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terça-feira, outubro 30, 2007

Parole

É muito ablogância...
Uma webnegada exposição da digitália.
Mero deletantismo gigabário.
IP, IP, urla !!! - postam-se internéticos.
E eu, podpcasto, downloado-me.

Vamos que vamos

Contribuição de Renato Teixeira ...

domingo, outubro 28, 2007

Bye Bye Brazil (teoria da conspiração)

Ok... trata-se de uma postagem de um exagero semi-histérico ...
Mas não pude deixar de reviver um pensamento antigo quando lí a capa (é, só lí a capa) da Época desta semana, apontando o crescimento do poderio bélico do Hugo Chavez.
Que ele, como outros governantes latinoamericanos, é um títere de interesses maiores, creio que ninguém tem dúvida.
Mas o pensamento que revivi foi a eterna questão da Amazônia, última virgem cotejada pelos mais poderosos reis do planeta.
A imagem de uma invasão da Amazônia pelo exército de Chavez e da posterior interferência da ONU, assumindo o controle do pedaço, não me pareceu absurda.
Na verdade, tenho uma convicção fatalista de que as reservas Amazônicas serão a próxima vítima, na sequência do petróleo. Um mecanismo paranóide de alerta, sempre de plantão, apita todas as vezes em que leio algo que poderia ser o gatilho para uma reunião da ONU, justificando uma invasão.
Pode não ser o Chavez.
Alías, nem precisaria, porque já temos extrangeiros suficientes por lá estimulando a devassa.
Mas também pode ser ...
A questão é que se nossos governantes não estiverem, também eles, subordinados a outros interesses exógenos, deveriam se preocupar e agir o quanto antes...

sábado, outubro 27, 2007

quinta-feira, outubro 25, 2007

Zzzzzzzzzzzzzzz

Zzzzzzz, ronc.....ronc .....rrrrrrrooooonnnnnnccccccc.......
Humpft ..... zzzzzzzzzz..........
Hummmm.......zzzzzzz......

terça-feira, outubro 23, 2007

INSÔMNIA

A chuva cai lenta e incessantemente lá fora
Papeis metálicos
que outrora envolviam os pequenos chocolates austríacos
lotam o cesto de lixo e se esparraman pelo chão
Batatinha ...
O sono não vem ...
Fuso confuso
Contam-se as horas
As que foram
As que faltam
Bailando ao som da valsa
que sai do telefone
que controla a luz
a cortina
o ar condicionado
e a TV
a tal da convergência
o espelho diante de mim
emoldura, dourado
um rosto cansado
dedos ágeis insistem em teclar
mais uma mensagem
aos amigos
a última
antes do amanhã
que segue resistindo

segunda-feira, outubro 22, 2007

A polpa e o caroço

Luisa, lá no Estetikos, postou uma intensa poesia entitulada Fragmentado que me estimulou a voltar a um tema que já abordei por aqui sob uma outra ótica.
É muito difícil gostarmos de alguém por inteiro.
Consequência óbvia, é muito difícil alguém gostar da gente por inteiro.
São interessantes os mecanismos disparados por esse fenômeno.
Do nosso lado, a carência afetiva, necessidade de afeto ou aprovação, pode levar à rejeição daqueles aspectos pessoais menos "aceitos" pelas pessoas que queremos bem.
Do lado do outro, daqueles que querem gostar da gente, é comum a "negação". Aceitam o que consideram a nossa "parte boa" como se essa fosse nosso "verdadeiro" eu. O resto é episódico, comportamentos inadequados que, insistem, devemos "consertar".
Com o tempo, se transforma numa condição para aceitação.
É tão bom quando a aceitação é incondicional ... quando o outro nos aceita apesar dos "defeitos".
Ainda melhor quando nos aceita porque temos "defeitos", e isso nos faz mais interessantes e humanos. Mais desafiadores do "status quo" e, por isso mesmo, estimuladores do desenvolvimento.
Por muitos anos "comprei" a idéia da perfeição para mim, embora fosse mais "tolerante" com os outros.
De uns anos para cá, descobri que estava errado nos dois casos.
"Errado" é um exagero. Afinal, era o que eu tinha condições de fazer.
Agora trabalho para me aceitar como sou, por inteiro.
E a consequência interessante é que sou menos "tolerante". Tolero menos, aceito mais.
Julgo menos, e simplesmente decido como conviver com o outro.
Essa tem sido mais uma interessante experiência de vida ...

ps - quanto ao título, foi para lembrar que no caroço (a semente) está o segredo da continuidade.

Enquanto isso, na sala dourada ...

O congresso está ótimo.
Papers interessantíssimos sobre "Measuring issue specific", "Dynamic Segmentation" e "Statistical procedures and models".

Casa cheia, mentes argutas e eu, acompanhando tudo com singular atenção ...

domingo, outubro 21, 2007

Livre da influência norte-americana

Viena é uma cidade aparentemente livre da influência norte-americana.
Para começar, posso assistir pelo menos 5 canais árabes no quarto do hotel. Entre eles, a Al Jazeera.
A experiência deixou-me sem palavras, já que não entendo nada de árabe.



Outro indício é que a pressão anti-tabagista ainda não chegou por aqui. Pode-se fumar em qualquer lugar. Está certo que, como a temperatura está por volta de zero, ninguém abre as janelas e a fumaceira é insuportável. Mas liberdade é liberdade ...
Também aquela coisa irritante do politicamente correto passa distante de Viena.
Há palavrões por toda a parte. Não entendo nada de alemão austríaco, mas as palavras são enormes e ninguém liga a mínima.
Onde a diferença se faz sentir de forma mais intensa é no consumismo.
Aqui, como em boa parte da Europa, não se trocam coisas só porque estão fora de moda.
Vejam o caso da música.
Os músicos populares por aqui seguem sendo os mesmos desde o século XVIII. E olha que alguns já morreram.
Claro que há algo de conservador nisso.
A famosa torta Sacher (uma espécie de bolo de pão de mel coberto com cobertura de chocolate), produzida originalmente por um hotel que leva o mesmo nome, perde para qualquer doce de padaria no Brasil. Mas ninguém deixa de prestigiá-la por isso.
E o cuidado que têm com a arquitetura, então, é enternecedor. Uma enorme demonstração de respeito aos turistas que atravessam o mundo para admirá-la.
Todas as edificações históricas estão em permanente trabalho de conservação e recuperação, cuidadosamente “embrulhadas” com uma manta especial para proteger os pedestres. Devem ser lindas ... pena que não dá para ver.


sábado, outubro 20, 2007

Pensando bem ...

Até que o lugarzinho é simpático ...
Deixando de lado as 20 horas de viagem e a comida alemã do avião ...
E ... e como era da Lufthansa, a mala chegou. Mas nada do Ludo ...
Acho que ele fugiu com a loira da mala...

quinta-feira, outubro 18, 2007

Sobre limões e aviões ...


Lá vou eu viajar de novo. Que porre.
Meu avô sempre me dizia: se te derem um limão, faça uma limonada !
Conselho inútil ... Nunca ganhei um limão.
Tem gente que me diz: "você reclama de barriga cheia ... muita gente gostaria de estar no seu lugar !"
Essa afirmação merece ser decupada...
Em primeiro lugar, reclamo mais de barriga vazia.
Em segundo lugar, as poltronas do avião são muito pequenas para que muita gente ocupe o meu lugar.
E, por último, muita gente gosta de requeijão e eu continuo não gostando.
Mas vamos a uma abordagem objetiva dos fatos.
Tenho que sair de casa pelo menos 3 horas e meia antes do vôo, mesmo sabendo que ele vai atrasar.
No total, me aguardam deprimentes 4 horas e meia de trânsito, fila, mal atendimento, e espera desconfortável.
- A gente se acostuma - disse um amigo outro dia ...
Não sei porque a repetição de uma coisa ruim a tornaria, de algum modo, melhor ... mas cada um é cada qual ...
Poucas coisas normais são mais aflitivas do que passar 12 horas trancado num avião, na expectativa de uma conexão na sequencia, com risco de atraso.
Mas superada essa parte triste, vem a parte boa ...
Quatro dias de palestras e networking, das oito da manhã até o último alcólatra desabar sobre o balcão do bar do hotel, depois de contar a mesma piada, em inglês, do ano retrasado.
Um sonho para os jovens carreiristas.
Pena que não sou jovem, nem carreirista.
Mas, na verdade, não estou aqui para reclamar que não sou disso.
Estou para informar que talvez não possa postar nos próximos dias.
E que o Ludovico já está trancado na mala ...



terça-feira, outubro 16, 2007

O retorno do Ludovico


Pois é, pessoal ...
Durante apresentações em congressos N1 e N2 são designados para segurar o Ludovico, meu neurônio lúdico.
N3 e N4, os dois neurônios restantes, se desdobram para performar com aceitável conteúdo aparente, meu papel de palestrante.
Vez por outra, distraidos por um daqueles arrepios na espinha provocados por alguma sinapse mais atrevida, N1 e N2 deixam Ludo escapar por poucos instantes, para deleite da platéia.
Desta vez, re-capturaram o Ludo logo quando eu havia mencionado que Marketing era a segunda profissão mais antiga do mundo, e ele se preparava para explicar qual era a primeira com requintes de detalhes.
N1,4 estão preparando um plano especial para garantir a seriedade da performance no próximo congresso. Afinal, será em terras européias, entre cientistas sociais de terno e gravata.
Comentários sobre perfumes franceses, comida inglesa, humor alemão ou educação espanhola não são sempre bem compreendidos.
Piadas sobre árabes e judeus, tão comuns por aqui, tem efeito defenestrante por lá. Não conseguimos explicar ao Ludo a razão desta excentricidade.
Minha maior preocupação é o jantar de gala. N1 e N2 são pouco resistentes ao vinho francês.
No primeiro jantar, há 6 anos (o encontro é bi-anual), Ludo derrubou vinho no único paletó de John, um simpático senhor inglês.
A reação do homen não foi das melhores.
Claro que Ludo não poderia deixar barato. Dois anos depois, repetiu a façanha com o mesmo sujeito, usando o mesmo terno.
Inacreditável.
No ano retrasado quando, sentados em posição estratégica, aguardávamos novamente a vítima, fomos supreendidos por sua astúcia...
- Oh, no ... you again - he said before scape to another table.
Ludo ficou triste. Teve que se contentar com uns poucos respingos de calda de amora no vestido branco de uma americana distraida.
Parte do plano é convencê-lo a ir na mala, nessa próxima viagem.
Contando com o habitual nível de serviços da British, a mala só deve chegar depois da palestra ...
ps - Foi o Ludovico quem escolheu a foto !

sábado, outubro 13, 2007

Desafios do Marketing

Participei hoje de um interessante debate sobre os desafios atuais e futuros dos profissionais de Marketing, no evento promovido pela Consulting House, no Sofitel do Guaruja (Marketing Summit).
Partilhei a mesa de debatedores com Fernando Terni, presidente da Schincariol, que fez uma brilhante introdução sobre o que é ser um "profissional" nos dias de hoje, e com Tarcisio Gargione, VP de Marketing da Gol, que nos brindou com interessantes exemplos dos bastidores Gol/Varig, sob a batuta moderada de Nahid Chicani, sócio da Transearsh.
Do encontro, elegi um conceito para partilhar, construido pelo aporte coletivo:
O desafio do profissional de marketing é entender as necessidades dos "stake holders" (clientes, funcionários, fornecedores, acionistas e sociedade) e encontrar processos capazes de satisfazê-las respeitando a missão, a visão e os valores de sua organização.
Seu objetivo, de uma forma sintética, é ser parte relevante e indispensável dos objetivos dos outros.

quarta-feira, outubro 10, 2007

No meio do caminho tinha uma pedra...

Tal qual na expressão "viver não é preciso", o duplo sentido é sempre estimulante.
Assim também é a multipla interpretação.
No curto espaço de tempo e que dei aulas de "criação publicitária" na ESPM, costumada dizer aos alunos que em propaganda não existem sinônimos, porque as palavras remetem a imagens diferentes em função do repertório (principalmente emocional e sensorial) de cada um.
Aliás, tem uma matéria interessante na Época desta semana sobre a comunicação através de palavras.
Mas o ponto é a pedra no meio do caminho.
Para os pessimistas, um problema.
Para os empolgados, um desafio.
Para os otimistas, vide a foto.
Para mim, doces lembranças de uma adorável tarde na praia...

terça-feira, outubro 09, 2007

Com singular alegria

Começo a semana com singular alegria.
Mais leve porque livre de algumas pendências que me apocrinavam ha tempos ...
E feliz, porque o ruído que causavam me impediam de curtir as pequenas e gostosas singularidades do dia a dia.
E olha que estava trabalhando até agora ...
Um beijão para todo mundo !

segunda-feira, outubro 08, 2007

domingo, outubro 07, 2007

Os heróis

Já andei postando algo sobre a influência dos heróis na personalidade do homem adulto, principalmente quando desempenham papeis de liderança.
Recentemente passei a entender melhor a psicologia Junguiana e toda essa história de arquétipos.
Nesta noite, como último ato antes de partir para o mundo dos sonhos, decidi prestar uma homenagem a um dos meus heróis, e aos autores que dedicaram suas vidas a inspirar gerações.
Os que escrevem e os que desenham realizam uma obra que vai além das aparências.
E esse espírito está presente hoje em mim, portador de seu legado.
Minhas reverências ...

sábado, outubro 06, 2007

Excentricidades

Tenho uma garrafa velha de licor de cassis que uso como castiçal.
Meu objetivo é deixar a parafina escorrer em torno da garrafa, lembrando aquelas velhas cantinas italianas.
Também tenho uma baixela de prata inglesa, arrematada num leilão em Minas, que adoro ver oxidada na prateleira da cristaleira sem porta (a porta está decorando a parede do estúdio de som na casa do meu pai).
E tenho a Alice, minha faxineira de anos, que insiste em limpara a garrafa e a prataria.
Coisas de gente excentrica.

sexta-feira, outubro 05, 2007

quarta-feira, outubro 03, 2007

A transcrição ...

Muita gente se perguntou sobre o que estariam conversando Ludovico e Malú durante seu passeio no bosque.
Consegui uma transcrição pirata com um sujeito lá do Rio de Janeiro. Veio de brinde, junto com a cópia do Tropa de Elite ... promoção casadinha.
Segue o único trecho que deu para ler ...

- Quem tem medo do lobo mal, lobo mal, lobo mal ...
- Ô, Malú ... que musiquinha besta !
- Não teve infância não, peludão ? Passear no bosque enquanto o lobo não vem é massa ! Depois fica melhor ainda !!!
- Sei não ... essa paisagem, essas flores, essa relva húmida, me dão vontade de fazer outra coisa ...
- Fazer o quê, fôfo ?
- Espirrar .... Atchim !!!!
- Ih... já ví que desse mato não sai coelho ...
- Tem coelho aqui ... tem coelho aqui .... oba ... adoro coelhinho ...
- Putxx.joiednge (ilegível) ... não tinha um neuroniozinho melhor lá de onde você veio não ?
- Bem .. tava todo mundo trabalhando ... todos os 4 ... eu queria brincar com eles .. aí eles disseram ... porque você não vai brincar com a Malú ? ... disseram que você adora um barbudo e que não ia se incomodar que eu era peludo ...
- Ai ... se tem uma coisa que eu odeio é senso de humor de engenheiro ....
- Ih Malú ... tá um cheiro muito ruim por aqui ...
- Não fui eu ... nem vem !
- Argh ... smell bad ...
- Que horror ... vem daquele lago ... que coisa horrorosa ... pior do que a lagoa Rodrigo de Freitas em dia de maré verde ... Vamos atravessar aquela ponte ....
- Tá ... mas me dá a mão que eu morro de medo de ponte ... me lembra aquelas sinapses horrorosas ...

Bem, a transcrição termina aí ... mas o cara me prometeu uma gravação semi-oficial, musicada pelo David Bowe, do que aconteceu depois ...
Assim que conseguir eu posto.

terça-feira, outubro 02, 2007

Papparazzi flagra Ludovido e Malu no bosque ...

Está nos tubos ... um papparazzi italiano flagrou o Ludovico, neurônio lúdico do Flavio passeando no bosque com a Malú, neorônia lúdica da Lúcia.
Dizem as más línguas que estavam se divertindo ...