Como é que alguém vai encontrar
o que almeja da vida
se a mente esquecida não for buscar
terça-feira, junho 30, 2009
domingo, junho 28, 2009
Tributo ao David Bowie

O sujeito morre e vira santo. Cansei de assistir, embora tenha procurado evitar, a overdose de mídia em torno do falecido Michael Jackson.
Assim, decidi fazer um rápido tributo a um outro artista, ainda vivo.
David Bowie (nascido David Jones) é criativo, corajoso, multifacetado, tem uma voz fantástica, um estilo absolutamente único e, quando não pode oferecer algo um passo a frente do seu tempo, fica calado.
Um tipo que, até onde pude acompanhar, soube envelhecer.
Além de músico performático, atuou em vários filmes.
Eu recomendo um, pela atuação, pela história e pelas músicas: Labirinto.
É genial, permeado de filosofia e boas músicas. Foi de lá que tirei a representação visual do Ludo (meu neurônio lúdico).
Esse cara merece ser lembrado, mesmo vivo.
Trabalho duro
quinta-feira, junho 25, 2009
Politeísmo

Não sei porque e idéia de um deus único ganhou o mundo.
A praticidade do politeísmo é evidente.
Poder contar com um deus especializado para cada necessidade é útil em muitos aspectos. O principal deles é, provavelmente, a flexibilidade.
Se tomamos e exemplo da Grécia Antiga, quando acometidos de um arroubo de paixão poderíamos pedir a proteção e orientação de Afrodite. Consumidos de raiva por alguém pedimos o auxílio de Ares. E aí, consumamos nossos desejos e paixões com a graça dos deuses.
E se, por acaso, desejamos resistir aos impulsos mais primitivos e agir com "sabedoria", Atena está aí para isso.
Um deus único não nos dá essa possibilidade.
Obrigado, por nossa concepção, a cumprir todos os papeis, ele não permite nada.
Não importa o que façamos .... vamos estar sempre devendo alguma coisa.
Daí essa eterna sensação de culpa.
E, meus amigos, não se enganem.
O inferno, meus caros, é a culpa.
quarta-feira, junho 24, 2009
Está bom para um dia ?
- uma namorada apaixonada
- um amigo se desdobrando em gentilezas
- um filho para lá de entusiasmado
- um trabalho complicado caminhando da melhor forma possível
- um computador novo (netbook)
- um prato (ou dois) de massa com um molho maluco, mas delicioso
- um final de noite tranquilo
(ok, pulei as partes ruins, mas elas não importam mesmo ...)
- um amigo se desdobrando em gentilezas
- um filho para lá de entusiasmado
- um trabalho complicado caminhando da melhor forma possível
- um computador novo (netbook)
- um prato (ou dois) de massa com um molho maluco, mas delicioso
- um final de noite tranquilo
(ok, pulei as partes ruins, mas elas não importam mesmo ...)
Tudo que você precisa
- tudo que você precisa para beijar, está bem debaixo do seu nariz
- o que você necessita para acariciar, está em suas mãos
- o que precisa para acolher, está em seus braços
- e o que você precisa para amar, está diante de você ...
- o que você necessita para acariciar, está em suas mãos
- o que precisa para acolher, está em seus braços
- e o que você precisa para amar, está diante de você ...
terça-feira, junho 23, 2009
My Space
Então o MySpace vai fechar no Brasil ... Aliás, na América Latina.
Isso não quer dizer que o MySpace vá deixar de existir. Nesse mundo da Internet você não precisa estar geograficamente instalado num local para existir.
Fosse assim, o Tapadinhas lá em Lisboa, Anne em Porto Alegre ou a Rosimeire em Toronto não poderiam frequentar o Arguta Café.
Significa, isso sim, que é difícil ganhar dinheiro oferecendo serviços gratuítos na Internet.
Esse é um viés decorrente do fato da Internet ainda ser pensada como Mídia e pautar seu valor pelo número de acessos ou de visitantes (equivalente à audiência ou leitores).
Quem busca o Eldorado (a lendária cidade Maia feita de ouro) na Internet quase sempre gasta tudo na expedição e se dá mal.
É uma analogia interessante ...
Imagine uma expedição portugueses no Brasil recém descoberto. Chegam num continente tropical, de rica fauna e fina flora, clima ameno, gente pelada e feliz.
Ignoram tudo isso e partem numa expedição em busca de ouro.
Uns poucos, de fato, encontram e, desses, um pequeno punhado sobrevive.
Vários morrem pelo caminho.
Mas as melhores histórias são as dos bandeirantes que, seduzidos pela beleza da terra, fundaram cidades, casaram com índias gostosas e viveram felizes para sempre.
A Internet ainda está sendo explorada...
Mas eu já fundei minha pequena cidade.
Isso não quer dizer que o MySpace vá deixar de existir. Nesse mundo da Internet você não precisa estar geograficamente instalado num local para existir.
Fosse assim, o Tapadinhas lá em Lisboa, Anne em Porto Alegre ou a Rosimeire em Toronto não poderiam frequentar o Arguta Café.
Significa, isso sim, que é difícil ganhar dinheiro oferecendo serviços gratuítos na Internet.
Esse é um viés decorrente do fato da Internet ainda ser pensada como Mídia e pautar seu valor pelo número de acessos ou de visitantes (equivalente à audiência ou leitores).
Quem busca o Eldorado (a lendária cidade Maia feita de ouro) na Internet quase sempre gasta tudo na expedição e se dá mal.
É uma analogia interessante ...
Imagine uma expedição portugueses no Brasil recém descoberto. Chegam num continente tropical, de rica fauna e fina flora, clima ameno, gente pelada e feliz.
Ignoram tudo isso e partem numa expedição em busca de ouro.
Uns poucos, de fato, encontram e, desses, um pequeno punhado sobrevive.
Vários morrem pelo caminho.
Mas as melhores histórias são as dos bandeirantes que, seduzidos pela beleza da terra, fundaram cidades, casaram com índias gostosas e viveram felizes para sempre.
A Internet ainda está sendo explorada...
Mas eu já fundei minha pequena cidade.
domingo, junho 21, 2009
Afinal, quem é que manda aqui ?
Queria casar pelado num campo de flores, mas com essa barriguinha não vai dar ...
A imagem do casamento "in natura" veio de uma frase que acabei de escutar, enquanto começava a escrever, no seriado Grey's Anatomy da Sony (uma série gostosa de assistir), secundado por um comercial de perfume estrelado pelo Banderas (que não tem problemas bálicos*).
E o tema da postagem foi inspirado por outra postagem do Rodrigo (Dysfemismo) que anda num salutar rompante escrivinhatório.
A questão é que decidir por sí é muito difícil.
A quantidade de gente dedicada a interferir voluntariamente em nossos processos de decisão é grande (Rodrigo menciona médicos e jornalistas na sua postagem).
E ainda fazemos o favor de interiorizar outros tantos, construindo um "tirano" interno que nos diz o que podemos e devemos, e o que não podemos nem devemos.
É mais fácil (e parece mais "certo") sucumbir às autoridades externas, principalmente quando introjetadas (quando as colocamos para dentro de nós).
Fazer o que é "certo" e não fazer o que é "errado" é uma forma mágica de obter o salvo conduto da "não responsabilidade". Confortável, durante boa parte das nossas vidas.
Mas pode acontecer de um dia a gente achar que viver de acordo com as regras dos outros não é suficiente.
Pior ... pode acontecer de um dia a gente se dar conta que não foi suficiente, e aí não vai dar para voltar atrás.
E não adianta acordar amanhã e decidir fazer tudo de "errado" que lhe vier à cabeça. Isso a psicologia chamaria de contra-controle. Dá na mesma.
Só tem uma solução para isso: introspecção homeopática (conversar um pouco com você mesmo (a) todos os dias).
E, se puder e quiser, um bom psicanalista pode ajudar quando a coisa "empaca".
Conhecer-se é o melhor investimento de tempo que podemos fazer.
(bálico: relativo à barriga, adjetivo que acabo de inventar por falta de vocabulário e preguiça de pesquisar)
A imagem do casamento "in natura" veio de uma frase que acabei de escutar, enquanto começava a escrever, no seriado Grey's Anatomy da Sony (uma série gostosa de assistir), secundado por um comercial de perfume estrelado pelo Banderas (que não tem problemas bálicos*).
E o tema da postagem foi inspirado por outra postagem do Rodrigo (Dysfemismo) que anda num salutar rompante escrivinhatório.
A questão é que decidir por sí é muito difícil.
A quantidade de gente dedicada a interferir voluntariamente em nossos processos de decisão é grande (Rodrigo menciona médicos e jornalistas na sua postagem).
E ainda fazemos o favor de interiorizar outros tantos, construindo um "tirano" interno que nos diz o que podemos e devemos, e o que não podemos nem devemos.
É mais fácil (e parece mais "certo") sucumbir às autoridades externas, principalmente quando introjetadas (quando as colocamos para dentro de nós).
Fazer o que é "certo" e não fazer o que é "errado" é uma forma mágica de obter o salvo conduto da "não responsabilidade". Confortável, durante boa parte das nossas vidas.
Mas pode acontecer de um dia a gente achar que viver de acordo com as regras dos outros não é suficiente.
Pior ... pode acontecer de um dia a gente se dar conta que não foi suficiente, e aí não vai dar para voltar atrás.
E não adianta acordar amanhã e decidir fazer tudo de "errado" que lhe vier à cabeça. Isso a psicologia chamaria de contra-controle. Dá na mesma.
Só tem uma solução para isso: introspecção homeopática (conversar um pouco com você mesmo (a) todos os dias).
E, se puder e quiser, um bom psicanalista pode ajudar quando a coisa "empaca".
Conhecer-se é o melhor investimento de tempo que podemos fazer.
(bálico: relativo à barriga, adjetivo que acabo de inventar por falta de vocabulário e preguiça de pesquisar)
sábado, junho 20, 2009
sexta-feira, junho 19, 2009
Como era gostoso o meu francês ...

Eis que estamos esperando o carro após um delicioso jantar no Le Vin, um simpático bistrô na Alameda Tietê quando percebemos um pequeno espaço, ao lado da entrada principal do restaurante, entitulado "Patisserie".
O vinho sempre nos deixa mais relaxadamente curiosos, e nos perguntamos qual seria, afinal, a diferença entre Rotisserie e Patisserie. Enquanto discutíamos as possibilidades, quase concluindo que uma rotisserie deveria vender massas e uma patissirie algo como pães e doces, avistamos, do outro lado da rua, uma Boulangerie, também do Le Vin. O francês não deu para tanto (e que as frequentadoras do Arguta que falam francês - pelo menos duas que eu sei - me perdoem a ignorância), mas a internet está aí para isso.
Uma rápida pesquisa ao chegar em casa, permitiu-nos descobrir que:
Boulangerie é equivalente a padaria.
Patisserie é o mesmo que doceria.
Rotisserie é um lugar onde se vende carne ou frango assado (supresa, nada de massa).
Entre esses delicados nomes franceses que escondem deliciosas comidas, prefiro mesmo as Lingeries ....
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