Por falta de coisa melhor para fazer fui visitar umas tumbas etruscas em Tarquinia, no Lazio (Italia).
Lembrei da história de uma senhora que fazia os caminhos mais esdruxulos para evitar passar perto de cemitérios e explicava:
- Quem não é visto, não é lembrado !
Não consegui descobrir se a tal senhora era publicitária ...
Pessoalmente, prefiro os cemitérios protestantes, normalmente muito agradáveis e silenciosos.
Mas é sempre interessante visitar as ruínas de civilizações de quase 3.000 anos e verificar que, à exceção dos eletrodomésticos, não criamos quase nada de lá para cá. Roupas, adereços, estilos de vida, praticamente tudo tem seu equivalente "moderno" e bem pouco distante do que conhecemos.
Numa vitrine do museu estrusco de Tarquinia, uma prancha com bijuterias de 500 anos antes de Cristo poderia estar na vitrine de qualquer joalheria da Oscar Freire (SP) sem fazer feio. Aliás, desenhos muito parecidos com as coleções temáticas da Vivara.
Já as tumbas em si inspiram pela decoração, sempre motivadas pela representação do falecido em suas atividades preferidas e enaltecendo sua importância social.
Mais divertido, entretanto, foi visitar a velha Pompéia (coisa que fiz há muitos anos). Como a cidade foi soterrada pelas cinzas do Vesúvio de maneira abrupta, suas ruinas estão em excelente estado de conservação, e não é necessário muita imaginação para perceber como era sofisticada a vida por lá.
Quando comparo as civilizações antigas com a nossa, tenho a impressão de que a única diferença marcante é a aceleração. Tudo hoje é mais rápido, particularmente o transporte e as comunicações.
O resto me parece muito parecido.
sábado, maio 07, 2011
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6 comentários:
Flávio, meu querido, dada a algumas vacâncias de tempo, de tuas postagens bizarras, por vezes vem a minha mente que algum tipo de ¨autoridade¨ psquiátrica, devidamente avalizada por tua família, se se acaso você ainda tem uma, imagino entâo que essa ¨autoridade¨ lhe trancafiou no Instituto Bairral, ou similar.
Eu amo as pessoas!
Eu amo você!! Todavia, imagino também que uma revisao mental em algum qualquer local bucolico lhe cairia muito muito bem, mesmo com o sacrificio d´eu perder minha fonte inesgatavel, diaria, de gargalhadas com tuas postagens. Bisonhas. Agradeco-lhe! Por tudo
A Aceleração é a invenção dos ansiosos.
bjs saudades
Flavio, a tecnologia deflagrou a aceleração dos proçessos, processamentos gerando dinamismoos negócios e formas distintas de comportamento, requisitos de tomada de decisão superiores aos que os homens eram submetidos em gerações anteriores. No entanto, concordo com voce, em seu interior o homem eh o mesmo, com o diferencial de ser pressionado pelo ritmo dos novos tempos.
Concordo em gênero, número e grau!
Por vários ângulos em que nos debruçarmos podermos notar que a humanidade mudou bem pouco. Eu tive o mesmo sentimento visitando ruinas romanas encontradas na Espanha e na Itália que também não diferem muito do que se pode encontrar entre Maias.
Nenhuma evolução em termos morais, pouca evolução comportamental e estética.
A tecnologia me parece que foi o que, de fato, mudou. Com tecnologia podemos confirmar teorias da antiguidade (feitas por estudiosos que só usavam a comtemplação, a matemática e a imaginação).
E é essa mesma tecnologia que nos eu a aceleração a que vc alude.
E já que quem é visto é lembrado, eu passei aqui, peguei um café e fui jogar conversa fora, rsss.
Bjssss
me fez lembrar que lá nos arredores do Vesúvio existe uma vinícola que dizem fazer um dos vinhos mais espetaculares da Itália, justamente porque traz o "sabor" advindo das lavas do vulcão...
nesse caso era, e ainda pode ser, bem sofisticada a vida por lá...
como diria minha Avó : tudo se repete...
beijo grande
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