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terça-feira, agosto 16, 2011

Diga-me com o que trabalhas ...

Pessoas que compartilham as mesmas atividades costumam ter traços em comum. 
Algumas vezes essas características marcantes viram motivo de piada do tipo "engenheiros são os donos da razão, médicos são os senhores da vida e psicólogos estão acima dessa discussão".
Quando comecei a trabalhar na área de Mídia fui supreendido pela união e espírito de colaboração mútua desses profissionais.  Mesmo trabalhando em empresas concorrentes, os Mídias são unidos por espírito de grupo e estão sempre prontos para ajudar e orientar um companheiro.  É uma espécie de confraria, sem regras ou códigos explícitos, da qual sentimos orgulho de participar.  A profissão nos leva a partilhar responsabilidades e sentimentos que geram o senso de fraternidade..
Tive o prazer de compartilhar uma intensa atividade de treinamento, nesses últimos 3 dias, com um grupo de profissionais dedicados à atividade de "coach" (para quem não conhece, um tipo de orientação profissional que é considerada a forma mais eficiente para seu desenvolvimento). 
Já havia tido contato com alguns desses profissionais, individualmente, em programas de treinamento que contratamos para a empresa onde trabalhava. 
Mas desta vez tive a oportunidade de participar de sua comunidade e fiquei agradavelmente impressionado pelo acolhimento e disposição em compartilhar o conhecimento, além do legítimo interesse em colaborar para o desenvolvimento de cada um de seus colegas de profissão.
É cedo, ainda, para chegar a conclusões mais consistentes, mas acredito que, assim como acontece com os mídias, parte desse comportamento pode ser explicado pela própria atividade.
O trabalho tem grande influência sobre a formação das pessoas, suas posturas e dinâmicas de relacionamento.
A missão de um coach é ajudar a desenvolver pessoas.  Logo, não deveria surpreender seu interesse em apoiar seus pares, principalmente em se considerando que o mercado de "coaching" está bastante aquecido e há lugar para todos.
Mas, ainda assim, me surpreendeu.
São experiências assim que fazem de mim um eterno otimista.

5 comentários:

André Fiker disse...

sou pessimista, e nunca tenho experiencias assim. makes me wonder. alàs, estou acima dessa discussão!

Letícia Alves disse...

Eu concordo com o André!
Sou uma realista-pessimista, nunca tenho experiências assim, e nem todos bibliotecários meus colegas apóiam seus pares.

Flavio Ferrari disse...

André: no IBOPE acredito que você terá. Só depende de você.

Flavio Ferrari disse...

Letícia: bibliotecários costumam ser mais introvertidos. De qualquer forma, as poucas bibliotecarias que conheço são excelentes pessoas e sempre prontas para ajudar quando o assunto é informação.

Luna Sanchez disse...

Siiiiiiiim, praticamente só tem gente boa nesse meio! =D

Beijo, beijo.