Interessante essa mania que o povo tem de divulgar textos como se fossem escritos por gente famosa. O Jabor é um dos preferidos quando o texto é crítico. Veríssimo, quando o estilo é crônica. Professor Pasquale, se for sobre gramática. Clarice (Lispector), se for de auto-ajuda feminina.
O segredo para o "sucesso" desses textos apócrifos está na combinação de estilo e mensagem, uma arte que tem o seu mérito.
"Liga não, meu Rei." (Gandi) convenceria apenas se a história registrasse alguma passagem do grande pacifista pela Bahia.
"Se bebesse, toma-lo-ia." (Jânio) atende às construções mesóclicas do ex-presidente, mas não convence por contradizer o folclore.
Engraçado é que, enquanto na pintura e na escrita esse tipo de coisa gera certa indignação, na música o pessoal resolveu isso assumindo a "inspiraçao" e batizando-a de "tributo".
É o marketing na era da ética ...
quinta-feira, setembro 15, 2011
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11 comentários:
São métodos de valorização da mensagem. Assim como antes de uma palestra, citam-se os títulos do curriculo: tudo para valorizar o que está por vir. Um mendigo pode ter uma ideia genial que nunca será valorizada, pelo simples fato de não ter "embasamento" algum, cabível de prestígio.
Coffe time!
Concordo ! (Abraham Lincoln)
"Ao vencedor, o Ctrl+C e o Ctrl+V."
Não lembro quem é o autor disso.
Beijo.
É meu caro...
E a vida segue...
Beijos!
não aguento mais ler coisas de clarice por aiii! socorro!!! espero q bruna surfistinha seja a clarice do futuro.
bjos...
(Nanda Assis)
Luna: e ao egoista o ctrl-X
Leticia: profundo isso ...
Nanda: pode ser uma tendência .. rs
Olá Flávio!!
Realmente um perigo isso tudo!!!
Atualmente tenho até receio de citar algum autor, pois nunca tenho certeza se é dele mesmo....
Claro que com textos antigos, isso é mais fácil, porém com os atuais é sempre um risco...
Total falta de ética, de quem faz isso...!!
Beijos
Nádia
Frases e textos atribuídos aos grandes nomes é o q sobra hj no facebook.
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