Hoje foi um daqueles dias em que nada foi fácil.
Tudo que fiz foi arrastado, desnecessariamente complicado e dificil de terminar.
Um daqueles dias em que a gente entende melhor Jung e os budistas.
Ler o movimento do universo na borra do café e não tentar apressar o rio.
Nada de verdadeiramente ruim aconteceu. Apenas uma sensível falta de sintonia com o universo, incluindo máquinas e pessoas.
Normalmente, quando isso acontece, paro tudo, medito um pouco e recomeço.
Hoje foi diferente. Me pareceu que deveria insistir, que havia uma razão implícita nessa dissonância e que meu papel era persistir no desencontro. O pior é que tenho a sensação de que seguirá assim nos próximos dias.
Pode parecer bobagem para qualquer pessoa mais racional (e, bom lembrar, sou engenheiro por formação, executivo por carreira e consultor de planejamento estratégico por opção), mas aprendi a lidar com o mundo dessa forma faz tempo. Respeito essas leituras intuitivas que tenho dos momentos, porque acredito que somos capazes de análises inconscientes mais complexas do que as que fazemos com a razão cotidiana (a famosa intuição).
Quando a intuição desafia a razão (o que não é muito comum, por sorte) penso duas vezes. Mas se o risco não for grande, fico com a primeira. Diria que, em média, funciona bem, mas é dificil avaliar já que nem sempre dá para saber o que teria acontecido caso a decisão fosse outra.
terça-feira, setembro 27, 2011
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17 comentários:
Pras coisas pequenas, onde pode se ganhar muito e perder pouco, intuiçao, pras coisas grandes, onde se pode perder muito, a razão... Ta certa a racionalização da escolha?
"Diria que, em média, funciona bem, mas é dificil avaliar já que nem sempre dá para saber o que teria acontecido caso a decisão fosse outra."
Pra avaliar todo esse raciocínio, a razão também...
Olha só quem (re) aparece por aqui !
Então ... na verdade, não acredito na separação dos elementos cognitivos. Apenas me referi ao eventual conflito entre uma percepção, digamos, "integral" (que é um insight intuitivo) e a "razão" (que nunca opera de forma "pura", apesar da impressão que temos disso).
Ou seja, quando sou vítima de esquisofrenia analítica e o assunto é relevante, paro para refletir melhor. Se o assunto não for tão sério, fico com o insight que costuma ser mais holístico.
Sempre dou ouvidos à intuição. Ela nunca erra. Tbm tenho esses momentos de introspecção, parar tudo e repensar, começar de novo,bom saber, acho que sou normal então, rsrs...
Grande abraço querido...
Eu insisto quando estou com paciência e inspiração. Paciência não consigo fazer aparecer do nada mas posso convidar minha inspiração a se fazer presente, às vezes preciso de pouca coisa pra isso.
Depois me conta se hoje também foi desse jeito?
Um beijo.
Gostei da foto com "cara de tacho". Tá lindinho!
:p
lidar com intuição, ouvir/acreditar/pesar, envolve aprendizado...o q pre mim tem sido ainda dificil, mas intuitiva como sou, fica complicado fugir...
sempre um texto incrivel, parabens!
É amigo. Há momentos que estamos bem dispersos. "Há tempo para tudo debaixo do sol." Aprendi a lidar bem com isso
A diferença entre a intuição e a imaginação só se descobre depois.
Como mulher, eu sempre confiei mais na intuição que na razão, até porque a primeira norteia todo a minha vida.
Entretanto, nem sempre acerto.
Que venham dias melhores, Flavito.
bjcas
Rossana
Movemos energia diariamente (algo que a metafísica e o espiritismo poderiam explicar melhor que eu...), e acredito que transformamos dias ruins e bons conforme nossa vibração.
Tendo por base suas afirmações, você apenas transfere para o mundo o que vê por dentro. =)
Um café! Beijos.
Dri: não sou exatamente um benchmark para normalidade.
Luna: igualito.
Andrea: vivendo e aprendendo.
Ana: muito gentil da sua parte.
Maxwell: bem vindo.
Rossana: não estou reclamando não ... só entediado.
Carla: psiquiatra metafísica espírita ... não dá para contestar seu diagnóstico.
E Luna, para constar, ficou assim a semana inteira mesmo ... rs
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