"We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall."
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall."
Acabo de escutar na preciosa "hora do Brasil", no Rádio, que um estudo do Ministério da Educação aponta o aumento da carga horária nas ecolas públicas como solução para resolver as desigualdades de ensino em relação às escolas particulares.
Uma frase clássica de um amigo diretor de marketing me veio à mente: "perdidos os objetivos, redobraremos os esforços".
O método de ensino é ultrapassado, os salários dos professores são obcenos, as instalações precárias, a segurança inadequada e a solução é oferecer aos alunos um pouco mais disso tudo.
Se o objetivo é equiparar as escolas públicas às privadas (e não vou nem abusar do trocadilho) não será necessário muito esforço. As escolas privadas já vão pelo mesmo caminho, salvo raras e honrosas exceções.
Ah... mas no Japão as escolas públicas oferecem 240 dias com 6 horas de aula por dia, contra 200 dias e 4 horas no Brasil.
Ocorre que não somos japoneses e me parece que a profissão de professor é muito mais reconhecida por lá, inclusive financeiramente (os professores públicos japoneses, pelo que andei lendo, ganham 5 vezes mais do que os brasileiros). E, triste lembrar, os japoneses andaram enfrentando casos de suicidio infantil por "fracasso" escolar.
Os países que tratam a educação de forma estratégica tem apresentado resultados impressionantes, tanto na área econômica quanto social.
Ainda assim, não adianta copiar seus modelos. Seria como usar a estratégia de uma fábrica de sabonetes para vender automóveis.
Não sou especialista em educação, mas entendo de estratégias o suficiente para saber que quando a direção está errada não adianta remar com mais força.
11 comentários:
Flavio, excelente texto! Sabe que sou leiga em educação também, mas tenho estudado um pouco já que tenho clientes desta vertical! Histórias bacanas, e no entanto, objetivos suoer distintos quando deveriam ser sem jantes...ou nao?rs
Adorei, Flavio, adorei!
A Educação Pública está praticamente falida e a brilhante estratégia é ter os alunos por mais horas diárias mergulhados nesse caos?
Essa ideia preciosa veio do mesmo mundo daquela das cotas nas universidades, será?
=\
Um beijinho.
Excelente análise e ótimo texto, Flávio.
Nem nosso ensino particular está prestando...
Bjs
Rossana Masiero
Além de tudo, o Ministro que não é educador ainda disse que quer "expor os alunos a mais educação".
Vamos fazer assim, agora. Boa ideia. A gente põe os alunos durante 12 horas em frente a uma biblioteca, com os livros todos abertos, claro. Assim não temos que pensar educação, não temos que remunerar melhor os/as educares.
Muito bom o post.
Revoltante mesmo os rumos que a educação no Brasil vem tomando.
Abraços!
Cristiane: tks.
Luna: um dia vou ser minoria e ter minha propria cota.
Rossana: triste.
Eraldo: na verdade, vem melhorando, mas muiiiiiiiiiiito devagar.
Tem que por nossos jovens na escola por mais tempo sim. Minha jeração ficava só treis oras por dia na sala de aula e deu niço: um bando de inguinorantes.
Ahahahahaha
Tu é ótimo!
Colocando as lentes da bondade... ao menos tira a meninada das más influências das ruas!
E o ensino superior para os menos favorecidos, ajudará a formar pais que valorizarão a formação completa de filhos. Aí poderá começar a fechar o ciclo.... demora, hein..
Abs.,
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