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domingo, novembro 20, 2005

Estamos quites (ou não)

Se você deixasse seu emprego agora, sentiria que a empresa ficaria lhe devendo alguma coisa ou que você teria recebido mais do que ofereceu ?
Tenho a impressão de que sua opinião variaria de acordo com a razão da saida e, por isso mesmo, sugiro que a avaliação seja feita imaginando simplesmente o final da relação, sem considerar de quem teria sido a decisão.
Numa situação ideal deve haver um equilíbrio. A empresa deve reconhecer o valor de seu funcionário e pagar-lhe uma justa remuneração, preferivelmente num formato que motive seu empenho e desenvolvimento. O funcionário deve dar o melhor de sí pela empresa e sentir que seu esforço e dedicação estão sendo reconhecidos e adequadamente recompensados.
Ou seja, embora num dia ou noutro possa haver algum desequilíbrio, na média devemos sentir que a empresa é justa e ela deve considerar que vale a pena contar com a gente no time.
Garantir essa harmonia é responsabilidade de ambas as partes. De um lado, a empresa deve implementar sistemas de gestão adequados, contemplando contratação de metas, avaliação de desempenho e remuneração variável. Do outro, o funcionário deve buscar corresponder às necessidades da empresa e posicionar-se de maneira assertiva caso sinta que algo não vai bem (discutir a relação).
O importante é que você possa acordar de manhã e pensar no trabalho e na empresa com o entusiasmo que só o reconhecimento é capaz de prover.
E que a empresa (seu chefe, seus colegas, seus subordinados) o recebam com satisfação que só a colaboração é capaz de despertar.
Se isso não esta acontecendo com você na maioria de seus dias, melhor rever sua vida profissional e sua atitude pessoal.
Você pode estar perdendo grandes oportunidades.

Um comentário:

Anônimo disse...

Me lembrei de quando saí do Sabará e meu chefe me disse: Mas como você está pedindo demissão, se não há queixas contra você aqui?! Não sei porque achei que ele não estava entendendo...