
Eu acho que falo muito ... e falo muito de mim.
Já escutei de várias pessoas que não deveria me "expor" tanto.
De um modo geral, não concordo. Raras as vezes em que me arrependi.
E, depois, eu sou a única pessoa sobre a qual posso falar sem restrições e com algum conhecimento de causa.
Também posso falar sobre a pessoa com a qual estou conversando, para ela mesma.
Mas aí, há que pensar no mínimo duas vezes antes de abrir a boca.
E aí está o ponto .... eu já falei muita bobagem. Mas escutei muiiitoooo mais bobagem do que falei.
Deve ser porque, embora não pareça, penso muito antes de falar coisas sobre outras pessoas, ou coisas que possam, de alguma forma, magoar as pessoas.
Tinha um amigo que dizia: se não posso falar bem, não falo.
Outro afirmava que temos dois ouvidos e só uma boca, não sem razão.
Um terceiro dizia que em boca fechada não entra mosquito. Mas isso, objetivamente, não tem nada a ver com o tema em questão.
E um quarto afirmou com convicção que melhor seria não falar nada, embora tenha sido no dia em que um lutador de Jiu Jitsu estava tentando comprar briga com a gente.
Mas fato é que pensar antes de falar é recomendável.
As palavras, depois que nos deixam, ganham vida própria. São interpretadas de maneira imprevisível.
E também é bom lembrar disso quando falamos de nós para alguém.
Não é por acaso que nos filmes americanos os policiais sempre previnem que o que dissermos poderá ser usado contra nós.
Paus e pedras podem ferir nossos ossos, mas as palavras, as vezes, doem bem mais.
ps - é por isso que eu prefiro contar piadas e faze hai-kais ... a gente fala pouco, mas se diverte.