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domingo, abril 03, 2011

Diversões Radicais

Nem bem acabei de fazer uma postagem sobre transcender os limites e uma das diversões radicais do PlayCenter fez suas vítimas.
Eu costumava ir ao PlayCenter há uns 30 anos.  Na época, era um parque muito bem cuidado, bem próximo do nível de qualidade dos grandes parques norteamericanos.  Da última vez em que estive lá (faz tempo) o parque já estava sob nova direção e o estado de conservação me pareceu deplorável.  Não me surprende que venham ocorrendo acidentes (em setembro do ano passado, um outro acidente na motanha russa deixou mais de uma dezena de crianças feridas).
Diversões radicais deveriam ser uma forma segura de desafiar nossos medos. 
No mês passado, por exemplo, fui convencido pela namorada a pular de uma altura de mais de 50 metros simulando um vôo de asa delta.  Foi no HopiHari, numa atração chamada Hadikali (que significa Radical, em Hopês).  Levei em consideração (a) que não tinha conhecimento de nenhum acidente grave no HopiHari por falha de segurança, (b) que a atração me parecia em excelente estado de conservação, (c) que, em não sendo casado com comunhão de bens, a namorada não teria razão para recomendar algo realmente perigoso, (d) que ela iria junto (tratava-se de um salto triplo - com 3 pessoas) e (e) que se eu não fosse, ela poderia arranjar um garotão ousado para acompanhá-la.
Detalhe:  sou levemente acrofóbico (medo de altura), mas o que um homem não faz para agradar a mulher que ama ?
A experiência foi quase divertida e certamente contribui para empurrar um dos meus limites um pouco mais para longe.  O brinquedo cumpriu sua função e eu ganhei uns pontinhos com a minha garota.
Eu acredito que brinquedos radicais deveria ser seriamente fiscalizados, e os acidentes exemplarmente punidos.

9 comentários:

Taís disse...

É verdade Flávio. Triste que isso aconteça no Playcenter, como se fosse um parquinho de cidade de interior, desses parquinhos viajantes. Tenho lembranças ótimas da minha infância ali.
Realmente uma pena que esteja nesse estado.
Mas para mim, atrações radicais nem que sejam seguras... não é minha praia... já é adrenalina suficiente ser mãe de 2 adolescentes rsrs.

Paulinha Costa disse...

Só vc mesmo né Flavito! Num mesmo post é engraçado, apaixonado e sério! Vc e suas experiências, adoro acompanhar. Essa sua garota é uma inspiração ambulante, rssss.
Bjs pros dois, vcs juntros me inspiram e me encorajam!

e daí? disse...

Horrivel e tem sido frequente. Pessoalmente, passo longe de atrações radicais, mesmo em parques seguros, e ainda se for pra agradar o outro, mais longe ficarei, existem outras maneiras...rs

Amélia disse...

Deliciosa cia!!!

Quebrar paradigmas faz parte de uma vida divertida!!

Ja quebrei varios tambem para te acompanhar e nem chego proximo a qualquer sentimento de arrependimento!!

Obrigadissima!

Beijos!!

A. Marcos disse...

Eu sempre acreditei que essas fobias tinham um "quê" de respostas aos nossos medos diários aparentemente superados.

É como se trocassemos um problema por outro.

Eu tenho acrofobia, mas curiosamente não tenho problemas ao voar de ultraleve. Mas pular de paraquedas ou asa delta...ai, ai, ai

Anne M. Moor disse...

Com certeza! Uma coisa é desafiar os limites, outro é se jogar sem garantias (algumas pelo menos).

bjos
Anne

Noeli da Fonseka disse...

Esse fato é gravíssimo.

::::::::::

Agora a do Garotão Ousado é ótima.

Boa Semana!

Ju ♥ disse...

eu lembro q antigamente o playcenter era o máximo, tinha excursão de outros estados, hj está meio largado.

Luna Sanchez disse...

"Foi quase divertida..."

Rs...Fiquei com dó.