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terça-feira, agosto 31, 2010

Texto light

Depois de uma sequencia de postagens mais densas, resolvi fazer um texto light.
Textos lights, de menor conteúdo, deixam espaço para que o leitor possa meter a mão em busca de algo mais interessante.
São convidativos, de estética esbelta, bem diferentes dos textos mais encorpados de tendência barroca.
Mas o grande problema dos textos light é a preocupação estética.  É o que resta, quando falta o conteúdo.
O autor light admira a forma, que examina e re-examina em busca de imperfeições, fazendo um muxoxô de desagrado quando encontra uma palavrinha fora de lugar.
É quando, em desespero de causa, promove a lexicoaspiração, enxugando o texto em busca da perfeição.
Mas essas intervenções radicais não impedem que o autor continue fazendo o que sempre faz e, quando se dá conta, o texto já cresceu novamente e a insatisfação se instala.
Tanto esforço para manter a estética, tanto tempo perdido em busca da concisão da forma que não sobrou nada para dedicar ao conteúdo.
Assim não vai dar para conquistar o leitor ...

segunda-feira, agosto 30, 2010

Insegurança

Uma coisa leva a outra e, em função dos comentários sobre a postagem anterior, deu vontade de falar sobre insegurança.
Como bem disse a "Insana" (tenho uma certa birra com essa história de pseudônimo, mas vá lá ...), todos somos inseguros porque vivemos da aprovação alheia.
Isso vem literalmente de berço.  Mal nascemos e mamãe e papai nos dizem o que devemos fazer para ser amados, na base do "que lindinho (a)" e do "que feio".
Nossos pais tem expectativas e estamos alí para atendê-las.
Afinal, nossa dependência, na tenra infância, é total.  Se nossos pais não nos amam, é o fim do mundo.
De algum modo, essa sensação persiste ao longo do tempo, e se transfere para as relações em geral.
Nâo por acaso, as pessoas mais seguras costumam ser as que tem uma boa relação afetiva com seus pais, ou seja, as que foram asseguradas do amor incondicional dos progenitores.
A certeza de um amor incondicional ajuda a construir um "self" (estrutura interna pessoal) forte e autosuficiente.
A maioria dos mortais, entre os quais me incluo, internaliza a autoridade externa e convive com a incomoda necessidade de agradar (ou de desagradar, quando na forma de contra-controle) mesmo quando está sozinho (a), até descobrir a origem do problema e se dispor a enfrentá-lo.
No meu caso, um bom psicanalista foi fundamental para que eu pudesse tomar contato (profundo) com a questão e encontrasse os caminhos para uma real transformação (ainda em curso, tenham paciência).
O curioso é que a consciência e a aceitação da insegurança, associadas à decisão de resolvê-la um dia, trás uma paz de espírito que é facilmente interpretada pelos outros como uma segurança agradável, diferente daquela capa que às vezes construímos para disfarçar nossos medos.
Depois que me aceitei como carente e inseguro fiquei, de acordo com meus amigos, uma pessoa mais agradável. E, pude constatar, também menos manipulável ou menos condicionado pela opinião alheia, embora ainda me importe muito com ela, principalmente quando se trata de alguém com quem simpatizo.
Ou seja, falo mais bobagem, mas vivo melhor ...

domingo, agosto 29, 2010

Insegurança

Na postagem anterior, que passava pela nudez feminina, Paolo e Marcos mencionaram a questão da beleza como um critério eletivo.
Posso estar cometendo um erro, mas resolvi revelar um segredo masculino para as leitoras do Arguta.
Mencionar a beleza é uma ação estratégica para reforçar a insegurança feminina.
Convenhamos ... nós homens somos bastante indefesos diante da engenhosidade feminina.  Uma mulher segura de sí é uma ameaça mortal.
Logo, um pequeno cutucão subreptício, vez por outra, no seu ponto fraco, é necessário para a sobrevivência.
A maioria das mulheres tem introjetado um paradigma de perfeiçao estética inalcançável sem o auxílio de um editor de imagens.
São incapazes de acreditar que um homem não se incomode com celulite, barriguinhas, narizes, cotovelos, olheiras e outros pequenos detalhes de "imperfeição".
Queridas ... vou lhes fazer uma confissão.  Certa vez tive a oportunidade de encontrar uma mulher que beirava a referência de perfeicão estética idealizada pelo próprio sexo feminino.  A garota, nua, parecia haver saido de uma seção de Photoshop.  Pois, então, para minha tristeza, não mereceu uma ereção.
Aliás, para as que tiverem curiosidade sobre as brochadas, sugiro a leitura da postagem do Gaúcho lá no Vestiário Masculino.
A verdade é que toda mulher nua é linda.  E uma mulher nua e insegura é irresistível.
Umas poucas potenciais exceções conhecidas (embora eu nunca tenha visto pessoalmente): anoréxicas e obesas mórbidas.
Claro que para ver de longe num teatro, uma mulher de corpo harmônico é mais interessante.
Por outro lado, se for pela fresta da cortina do provador de uma loja ou pela janela do apartamento vizinho, a forma não faz nenhuma diferença.
Mas se for uma coisa exclusiva, privativa, só para o homem em questão, o que importa mesmo é a emoção, o olhar, a entrega....
A beleza tradicional, a estética exterior, fica em segundo plano nesse momento.
Como meu avô costumava perguntar:
- Numa mesa de um bar estão uma loira magra, alta e estonteante, uma morena linda e gostosona, uma ruiva de peitinhos empinados e uma gorduchinha de óculos de fundo de garrafa ... Qual das 4 o homem irá escolher para passar a noite ?
A resposta, ainda segundo vovô, é:
- A que estiver com tesão.
Pois bem ... segredo contado.  Por favor, usem essa informação para o bem, e não para o mal.

sábado, agosto 28, 2010

Critérios deletérios

Motivado pela postagem do Marcos lá no A Hora do Flush resolvi compartilhar meu critério para selecionar as peças teatrais.
É bastante simples: não pode ser monólogo e precisa ter mulher pelada.
A razão é que, embora nossos atores sejam, de um modo geral, muito bons, os textos costumam ser ruins.  Daí, os monólogos costumam se arrastar e as peças deixam a desejar.  Se tiver mulher pelada, pelo menos me distraio com a beleza da nudez feminina, que é uma das formas de arte que mais aprecio.
Abro exceções para monõlogos executados por uma atriz nua (assisti um muito bom outro dia) e para textos bons (o que tem sido raro).
Obviamente, a maioria das pessoas se incomoda com esse critério.
Primeiro imaginam que eu estou brincando, já que costumo passar uma imagem de homem relativamente "culto".  Depois, acabam por se indignar com o que consideram um descaso com a arte milenar do teatro.
Eu adoro teatro.  Já fiz um curso de teatro amador e participei de várias "performances", algumas delas com texto próprio. 
Longe de me considerar um ator de verdade, já tive o prazer de experimentar os aplausos e cumprimentos entusiasmados de pequenas platéias, algumas vezes de completos desconhecidos porque, apesar da mediocridade da minha atuação, da ausência de direçnao e da simplicidade da produção, estava amparado por um bom texto.
Um ator criativo pode até salvar um texto ruim.  Um bom diretor, ainda mais.
Mas a arte do teatro só se completa com um bom texto.
Sem ele, o teatro deixa de ser arte e passa a ser entretenimento barato.
A nudez feminina não precisa de texto, só de contexto.
E mesmo fora de contexto, vale por sí só.
Entendo quem não se encanta com a nudez.   Questão de gosto.  Há quem prefira pinturas e esculturas.
Eu prefiro mulheres nuas e insetos exóticos, nessa ordem.
Mas acho que quem se incomoda com a nudez tem toda a chance de ter algum problema psicológico.
E quem se incomoda com o fato de alguém gostar da nudez poderia encontrar coisa mais importante para se incomodar.
Embora costume respeitar a opinião alheia (ou o direito de cada um de ter uma opinião), considero que alguns "critérios" são deletérios.
E, é claro, escolhi esse adjetivo por uma única razão.  Dava um bom título para uma postagem.

sexta-feira, agosto 27, 2010

De vuelta

Acabo de chegar de Guayaquil, do Equador.
Uma produtivíssima viagem de trabalho cujo único infortúnio foi não ter tempo para conhecer a cidade e conviver mais com o povo de lá.
Terei que voltar.
Fiquei muito bem impressionado com a simpatia generalizada.
Ainda que minha avaliação tenha algum viés, já que é baseada quase que exclusivamente na equipe de nosso escritório local, fiquei encantado por encontrar um povo bonito, de olhar franco, sem medo de demonstrar afeto e exercer a sensualidade latina.  Gente de uma inteligência viva e construtiva, de uma determinação suave e de uma alegria contagiante, sem medo de ser feliz.
Viagens de trabalho são sempre muito cansativas, mas é gostoso quando a gente volta com essa sensação de acolhimento e de "pertencimento".
Nessa primeira visita, o Equador me conquistou.

segunda-feira, agosto 23, 2010

Para terminar ...

Ah ... e a política ?
Essa tem em todo lugar
desde a antiga Grécia,
das montanhas até o mar.
Alguns levando vantagem,
e outros tendo a coragem
de se pronunciar.
A gente sempre pode escolher
de que lado vai ficar ...

domingo, agosto 22, 2010

Metafísica da inexistência

O passado já não existe.
O futuro ainda não existe.
O presente é efêmero e deixa de existir num átimo.
No limite, nada existe ....

(e eu ainda não bebi nada ...)

Fim de noite ...

Depois de 8 horas contínuas trabalhando na preparação do material das reuniões da próxima semana e curtindo uma gripe encubada, deu uma preguiça ....
Não pude deixar de me identificar com o rapaz aí ao lado.

sábado, agosto 21, 2010

88.888

Daqui a pouco, o Arguta Café vai alcançar 88.888 visitas.
Números repetidos sempre chamam minha atenção.  Não tenho particular apreço pelo número 8, mas sua versão preguiçosa (o símbolo do infinito) tem um significado muito particular para mim.
Logo, celebro a efeméride com um leve sorriso nos lábios ...
E aproveito para agradecer a sempre deliciosa presença de cada um de vocês, com o coração, com a palavra e o pensamento ... sempre.

Plataforma de governo

Por conta dos comentários simpáticos da postagem anterior, fiquei pensando em qual seria minha plataforma de governo caso resolvesse me candidatar a algum cargo executivo.
Como posicionamento inicial, ressaltaria o fato de que sou um executivo experiente, o que já é um diferencial em relação `a maioria dos competidores.
Eu gostaria de ser candidato a Presidente ou Prefeito.  Governador é um meio termo pouco interessante para quem quer, realmente, fazer alguma diferença na vida das pessoas.
Mas se fosse candidato aa Governador de São Paulo, investiria todos os meus esforços de um primeiro mandato a despoluição dos rios e ao transporte público (metrô).  Estou certo de que essas ações reduziriam os problemas de saúde e diminuiriam o estresse da população, melhorando a qualidade de vida.  E também investiria na segurança pública, melhorando salários, equipamentos e treinamento da polícia, reformando radicalmente o sistema presidiário.
Não seria necessário aumentar os impostos.  Basta cobrar de quem não paga e, quem sabe, diminuir um pouco o de quem realmente paga.  Se faltar dinheiro, sempre dá para buscar algum com a iniciativa privada.
Mas, sejamos honestos ... Quase todos os candidatos a governador dos últimos anos já prometeram essas coisas.  Ninguém mais acredita em quem promete esse tipo de coisa.
Então, talvez a melhor estratégia seja fazer o contrário.
Prometo que vou desviar verbas de todas as obras, que vou arranjar emprego para todos os meus amigos e que conduzirei todas as minhas ações no governo orientado pela minha agenda pessoal.
E, quando todo mundo estiver distraído com alguma tragédia que a imprensa decida promover para garantir a audiência e vender jornais e revistas, faço as obras `as escondidas e não conto para ninguém ...
Que tal ?

sexta-feira, agosto 20, 2010

Vote em mim

Nunca faço promessas ...
Não sou filiado a nenhum partido político ou entidade religiosa.
Já tive dois filhos, publiquei dois livros,  plantei duas árvores e estou vivendo um segundo grande amor.
Prefiro fazer amor do que guerra, o que é uma posição meio antiquada, mas certamente divertida.
Prefiro ensinar a pescar do que dar o peixe, a não ser que esteja com preguiça.
Não quero morar em Brasília enquanto o aquecimento global não levar a praia até lá.
Sou politicamente incorreto com bastante frequência.
Tomo banho todo dia e uso fio dental só nos dentes.

quarta-feira, agosto 18, 2010

Horóscopo

Previsão para Cancer no UOL de hoje:  Frieza emocional ambiente vai embora e você pode surfar nas ondas benéficas de Júpiter. Está tudo bem: peça um aumento, aceite um desafio novo no trabalho, comece a estudar um tema diferente. Quanto mais abrir janelas, mais horizonte! 
Também, se funcionasse, ninguém precisaria comprar pesquisas e eu perderia meu emprego ...

terça-feira, agosto 17, 2010

Livre pensar

Não é que a vida seja fácil quando a gente sabe o que quer, mas fica muito mais complicada quando não se sabe ...

segunda-feira, agosto 16, 2010

Se você não precisa, pode contar ...

Então eu fui convidado para uma degustação de lagostas.
Comer animais, mesmo mortos, nao é minha atividade predileta, mas provavelmente vou atender ao convite.  É marketing de relacionamento ...
Mas quando recebi o convite não pude deixar de pensar que lagosta é um prato razoavelmente caro e que a maioria dos brasileiros, provavelmente, nunca experimentou.
É curioso como o mundo moderno oferece coisas para quem não precisa.
Se você tem dinheiro, os bancos te emprestam mais.  Se você tem um cargo alto numa grande empresa, ou é uma pessoa famosa, te convidam para jantares, festas, hotéis e eventos.  Se está no cadastro VIP das malas diretas, recebe assinaturas de jornais e revistas grátis, novos produtos para experimentar, e descontos nos mais diversos estabelecimentos comerciais.
Lembro-me de um episôdio curioso, que aconteceu quando eu tinha uns 19 anos.  Tinha um automóvel Corcel I (que chamava carinhosamente de bólido grená).  Parei em um posto de gasolina e não pude abastecer porque eles não aceitavam cheques.  Alguns dias depois, passei no mesmo posto com o carro do meu pai, um Del Rey automático, novinho.  Aceiraram meu cheque sem pedir documentos.
Embora eu entenda o princípio da coisa, não consigo me acostumar com isso.
Mesmo estando hoje do lado dos beneficados por essa idiossincrasia social, fico desconfortável em diversas situações nas quais sou privilegiado.
No caso das lagostas, nada a lobstar ...

domingo, agosto 15, 2010

Corpo e alma - ínfima digressão pré-onírica

Então nosso corpo mortal é animado por uma energia inexplicável ... espírito, alma, .... sabe-se lá ... finita ou infinita incógnita....
... a qual se atribue maior nobreza de sensações do que ao próprio corpo, mero receptáculo e contaminante da fagulha divina.
Sentimentos nobres viriam da alma.   Sensações impuras, do corpo.
Me ocorre que algumas vezes é importante desensinar ...

sexta-feira, agosto 13, 2010

Parascavedecatriafobia

Se alguém estiver sofrendo disso hoje, é compreensível ....

Eu, comigo

Gosto de mim.
Há momentos em que gosto mais, outros em que gosto menos.
Gosto menos de mim quando estou gostando menos de mim.  Prefiro-me quando gosto mais de mim.
Mas, certamente, é uma avaliação contaminada pela minha relação comigo mesmo.
Não consigo ser isento a meu respeito, mas respeito essa falta de isenção.
Avaliando a situação, concluí que a forma de gostar mais de mim é gostar mais de mim mesmo quando não gosto de mim.
Seria uma forma de quebrar o círculo vicioso.
O problema é que quando não gosto de mim tenho lá minhas razões.  E se tem uma coisa que já desisti de fazer é tentar me enganar.  Não gostava de mim quando fazia isso.
Cara, acho melhor ir dormir ...

quinta-feira, agosto 12, 2010

quarta-feira, agosto 11, 2010

En pelotas ...

O que fazer
ora bolas
se me dá prazer ?

Comentário pouco político

Então, leio no UOL que a Marina critica as alianças de Serra e Dilma e diz que vão seguir repetindo Fernando Henrique - Lula ...
Não sou petista nem peessedebista ... Não acredito em partidos que, no Brasil, dividem-se entre fisiológicos (ao sabor do momento), oportunistas (negociando agendas) e alternativos (contra tudo isso que está aí, seja lá o que for).  Resta-me acreditar em pessoas, a partir de suas histórias.
Das histórias que estão aí, prefiro a do Serra para presidente.  Não o conheço pessoalmente e nem nutro qualquer singular simpatia pelo moço.  Apenas acho que é inteligente e tem experiência suficiente para, mesmo sendo um tanto turrão e mal humorado, dirigir um país.  E, sim, acredito que vá dar continuidade ao que fizeram FHC e Lula o que, olhando para trás, foi o melhor que tivemos até agora.  Dilma não me parece suficientemente diferente de forma positiva para justificar o risco.  E Marina, quando foi ministra do meio ambiente, perdeu uma excelente oportunidade para fazer diferente.  Na minha visão, que pode ser limitada pela falta de informação, não resolveu nenhum problema e ainda atrapalhou o desenvolvimento.
Minha maior desilusão política foi FHC, embora tenha feito o melhor governo do Brasil até o momento, durante seu primeiro mandato.  Minha surpresa mais positiva foi o Lula, nem tanto pelo que fez, mas principalmente pelo que esperava que fosse fazer e não fez.
Seus indicados para concorrer para presidência são continuistas, e apoiados por partidos suficientemente estruturados para garantir essa continuidade.
A atual estrutura política brasileira não permite que um pequeno partido governe sem alianças, por mais irritante que isso seja.
Mas não pretendo influenciar ninguém com esse comentário.  Estou apenas manifestando meu conservadorismo político, derivado das decepções e lastreado pela certeza de que se o Brasil pode ser melhor, também pode ser muito pior se for mal governado, como já pudemos observar.
Nos últimos dezesseis anos tivemos a possibilidade de planejar nossas vidas com alguma segurança.  Estamos quase nos livrando do catastrofismo, que os mais jovens nem chegaram a conhecer.
Nos livramos do roubo institucionalizado da inflação que marcou toda uma geração de políticos que, para nossa sorte, já está se aposentando.
A qualidade de vida, em geral, melhorou.
Tudo está, ainda, muito longe do que almejamos e, nesse ritmo, não vamos chegar lá tão cedo.  Mas pelo menos estamos na direção certa.
Precisamos é prestar mais atenção nas eleições para os cargos legislativos, votando em representantes que proponham mudanças factíveis e inteligentes.
Quem sabe, no futuro, poderemos ter executivos no poder executivo, ao invés de políticos ...

segunda-feira, agosto 09, 2010

O passar do tempo

Meu filho acaba de comentar:
- Cara, como o tempo passa rápido !
Eu que o diga ...
E quanto melhor o momento, mais depressa ele passa.
Essa é a única coisa que tenho a reclamar da vida que tive até agora.  Tem sido uma vida feliz.  E, talvez por isso mesmo, tem passado rápido demais.
Na verdade, se eu fosse imortal, não estaria preocupado.
É a consciência da finitude que gera essa pequena insatisfação.
Bem ... antes uma vida curta e feliz, do que uma longa e sofrida.
Se bem, que como costumava dizer um amigo meu, melhor ser rico e com saúde do que pobre e doente.
Um aparente jogo de palavras com o ditado popular, mas com alguma profundidade filosófica.
Nos leva a pensar na atitude geralmente conformista que temos com relação ao que consideramos inevitável.
E, então, tive um insight... que tal prestar muita atenção a cada momento bom ?  Quem sabe assim eles demoram mais para passar ?
Se não der certo, no mínimo aproveito a vida ainda melhor ...

sábado, agosto 07, 2010

quinta-feira, agosto 05, 2010

Olhar do poeta

O olhar do poeta é assim
predominantemente esteta
da penugem do caule da folha
ao lento expandir da rolha
tudo desperta a inspiração

Um olhar que não tem fim
onde houver uma linha reta
buscará outra escolha
um caminho que não tolha
sua fértil imaginação

Ser poeta, para mim
é um viver na contramão

quarta-feira, agosto 04, 2010

Mundo pequeno

Hoje (ou melhor, ontem) a noite, na casa de um amigo em comum, encontrei Aldo Galloni, proprietário do restaurante MezzoGiorno,
Rosto conhecido (sou ótimo fisionomista) associado a um sobrenome familiar .... bingo.  Aldo, filho da Mônica Galloni, proprietária do In Citta, restaurante onde jantei reiteradamente durante os idos anos 80 e 90.
O curioso é que Aldo esteve na minha festa de noivado, em 1981 (ok, tô velho mesmo), convidado por ser namorado da Paula, uma amiga (colega de classe) de minha ex-mulher.
Já não estava com Paula.  Casou–se com Bia (diretora de marketing da MasterCard), e continua uma simpatia.  Alias, boa escolha.  A tal da Paulinha era uma chata mesmo.
Trocamos receitas ... as minhas de cozinhador amador (e inventor do uso do Tahine para confecçao de molhos de macarrão) e as dele, de restauranteur profissional (recomendando cozinhar a massa no vinho jovem).
Noite agradável e sensação curiosa de que o mundo é, de fato, pequeno.

terça-feira, agosto 03, 2010

segunda-feira, agosto 02, 2010

O último minuto

Estou preparando um vídeo de um minuto para um festival e o tema é o que você faria no seu último minuto de vida, se pudesse escolher, é claro.
Eu já tenho a minha resposta, que vou postar aqui assim que o vídeo estiver pronto.
Mas fiquei curioso para saber qual seria a decisão dos frequentadores do Arguta ...
Alguém se oferece para compartilhar ?