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terça-feira, julho 31, 2012

Novo blog

E meu novo blog, Kriya Maithuna, onde pretendo reunir pensamentos e experiências tântricas, vai tomando forma.

sexta-feira, julho 27, 2012

Paradoxo tecnológico

Uma observação importante
Quanto mais inteligente o aparelho
Mais me sinto ignorante

domingo, julho 22, 2012

Um novo projeto ...


Viver também é experimentar.
E das minhas experiências mais recentes vem nascendo (mais) um projeto.
Cedo ainda para detalhar, mas a porta de entrada está no ar: o blog Kriya Maithuna.
Durante essa semana de férias terei muito para pensar ....

quinta-feira, julho 19, 2012

A vida e seus momentos (pensamento de aniversário)



Cinquenta e três anos, ou quase 20 mil dias, 465 mil horas, 28 milhões de minutos, 1,7 bilhões de segundos, é bastante tempo de vida.
Os humanos são uma espécie engraçada que vive buscando razões para viver, uma explicação “master” que justifique a existência.
O que acaba acontecendo é que encontramos motivos para fazer algumas coisas e inventamos responsabilidades para justificar  outras.
E assim alocamos nossos anos, dias, horas e minutos e vivemos com a permanente sensação de que nos falta tempo.
Mas e se sobrasse tempo ? 
E se houvesse uma significativa quantidade de dias ou de anos durante os quais não há nada para fazer, nenhuma obrigação a cumprir, nenhum motivo para agir ?
Nessa situação somos obrigados a encarar, angustiados, o vazio existencial, o “nada”.
Deve ser por isso que tendemos a complicar a vida, fugindo da ausência de resposta para a pergunta fundamental: porque estou aqui ?
Sendo humano, não escapo dessa sina. 
Mas há algum tempo descobri que tenho alguma liberdade para inventar meus próprios motivos e obrigações.
Decidi fazer do prazer um bom motivo e questionar as obrigações.
Desde então, procuro dedicar meus momentos de vida a coisas que me dão prazer como amar, escrever, descobrir e aprender, comer bem, tomar agua de coco na praia, fazer e receber massagem, comentar as postagens dos amigos no facebook, analisar e criar estratégias de negócio, instigar questionamentos, ajudar os amigos, beijar e fazer “conchinha”, tomar banho, encontrar pessoas interessantes, ajudar quando tenho vontade, compartilhar a vida com as pessoas que amo, fazer apresentações, ouvir música, observar o que me encanta ... a  lista é grande e vai ficando maior, porque experimentar coisas novas também me dá prazer.
Também costumo dedicar alguns momentos à meditação.  Fazer nada, pensar nada, sentir nada ... exercício difícil para nós, os humanos.
Mas é bastante útil e, entre outras coisas, ajuda a perceber o valor das coisas que andamos fazendo, pensando e sentindo.
O resultado desse jeito que encontrei para viver é que me sinto bem na maioria dos momentos.
Sentir-me bem, em paz, com aquela reconfortante sensação de que tudo está como deveria estar, é meu “indicador de performance”.
Por enquanto, a ideia de dedicar meus próximos segundos, minutos, dias e anos a melhorar esse indicador é suficientemente motivadora para ocupar minha existência.

segunda-feira, julho 09, 2012

Para seguir aprendendo ...


Aquilo que já não entendo
Terei que desaprender
Para seguir aprendendo

sábado, julho 07, 2012

Vida após a morte


Um efêmero insight ...
Não tenho dúvidas sobre a existência de vida após a morte.
O que aparentemente se perde é a consciência, a individualidade.
Essas, tudo indica, são produzidas pelo corpo.

sexta-feira, julho 06, 2012

Pensar a luz de velas


Se puder escolher, prefiro ver o mundo à luz das velas.
As velas não tentam me enganar. 
Deixam claro que o que vejo é o reflexo de sua luz e mandam bailarem as sombras para que eu não me deixe levar pela ilusão de realidade.
Gosto do pensamento tântrico, da liberdade e da expansão da percepção. 
Mas sem escolas.
Escolas são uma invenção do homem para nivelar o conhecimento.
Prefiro o desnível, o atrito das rugosidades dos intelectos.
Aprendi que a discordância pode ser mais afetiva do que uma afável manifestação de displicente concordância. 
Não estou falando de quem discorda porque não ouve o que quer, mas de quem discorda porque quer acordar, nos dois sentidos (o de despertar e o de, afinal, chegar a um acordo).
A luz das velas nos coloca na interessante posição de desconfiar do que percebemos.
Deve ser por isso que as escolas costumam ter lâmpadas fluorescentes, fortes e brancas.  Ninguém deseja que você desconfie do que lhe é apresentado como descrição da realidade.
Também por isso os jantares românticos desejam velas propondo fantasias.
Prefiro um mundo velado, que estimula a minha imaginação, que me convida a viver com incertezas, com menos “certos” e “errados”.
Quero usar o tato, o olfato, o paladar, a audição e todos os outros sentidos que a escola tentou me ensinar a rejeitar, privando-os de nomes.
E comungar com as chamas...