A imprensa comenta e discute a censura ao beijo gay na última novela das oito da Globo.
Sinal inequívoco de que o homosexualismo segue sendo um grande tabú.
E o que demonstra isso não é a “censura” do beijo. A arte que insinua é quase sempre melhor do que a que explicita. Não é censura; é forma.
O tabú se revela pela reação coletiva à ausência do beijo.
Seria mais interessante discutir, portanto, a reação à ausência.
Quem acompanhou a novela sabe que os rapazes eram gays. A cena, mesmo “censurada”, deixa claro que o beijo aconteceu.
Então, porque ele (o beijo) precisava ser explicitamente exibido ? Que falta ele fez ?
Quantas outras coisas foram insinuadas (e não explicitadas) naquele mesmo capítulo da novela e ninguém sequer se deu conta ?
É para pensar ...
terça-feira, novembro 08, 2005
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Um comentário:
Em tempos de big brother o explícito é a única forma de comunicação valorizada atualmente pela maioria das pessoas.
Mas é muito bom que se saiba que o que se mostra é apenas uma parcela do que se passa, tal como num iceberg, no caonceito de consciente/inconsciente e por aí vai....
Zanborea
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