A abordagem é de um economista famoso (não me lembro do nome; pergutem para o Ernesto) e oferece uma visão simples e positiva do dinheiro.
Segundo o tal economista, a invenção do dinheiro possibilitou o desenvolvimento da economia e permitiu que as pessoas fossem mais felizes.
O interessante é que as razões não são as imediatas, embora sejam óbvias.
O fato é que a existência do dinheiro concede maior liberdade para o indivíduo escolher o seu trabalho.
Simples: você trabalha, recebe dinheiro, e compra o que precisa.
Sem o dinheiro, você precisa produzir o que precisa diretamente (comida, por exemplo), ou recorrer ao escambo (troca) do produto do seu trabalho pelo que necessita.
Suponha que você seja um escritor de livros e precise consertar o encanamento da sua casa.
Numa economia sem o "dinheiro" você precisará encontrar um encanador que concorde em trabalhar em troca de livros. Ou trocar seus livros com outra pessoa que possua algo que o encanador concorde em trocar por seus serviços.
Ou, ainda, aprender a concertar o encanamento.
Por outro lado, numa economia com o "dinheiro", você vende os seus livros, recebe dinheiro e quando precisar do encanador, é só pagar com dinheiro (o encanador poderá comprar o que quiser com ele).
Quando temos maior liberdade de escolha em nosso trabalho tendemos a ser não só mais felizes como, também, mais produtivos.
Segundo o tal economista, a invenção do dinheiro possibilitou o desenvolvimento da economia e permitiu que as pessoas fossem mais felizes.
O interessante é que as razões não são as imediatas, embora sejam óbvias.
O fato é que a existência do dinheiro concede maior liberdade para o indivíduo escolher o seu trabalho.
Simples: você trabalha, recebe dinheiro, e compra o que precisa.
Sem o dinheiro, você precisa produzir o que precisa diretamente (comida, por exemplo), ou recorrer ao escambo (troca) do produto do seu trabalho pelo que necessita.
Suponha que você seja um escritor de livros e precise consertar o encanamento da sua casa.
Numa economia sem o "dinheiro" você precisará encontrar um encanador que concorde em trabalhar em troca de livros. Ou trocar seus livros com outra pessoa que possua algo que o encanador concorde em trocar por seus serviços.
Ou, ainda, aprender a concertar o encanamento.
Por outro lado, numa economia com o "dinheiro", você vende os seus livros, recebe dinheiro e quando precisar do encanador, é só pagar com dinheiro (o encanador poderá comprar o que quiser com ele).
Quando temos maior liberdade de escolha em nosso trabalho tendemos a ser não só mais felizes como, também, mais produtivos.
24 comentários:
ué, eu tinha deixado um comentário aqui...
dizia que ao ler esse texto, pensei em "linguagem universal" como uma tradução para dinheiro... e linkei, inclusive, com a história que o Ernesto contou sobre o "Star Trek" - Nova Geração e o povo que falava por metáforas... Garanto que se usassem o dinheiro pra se comunicar, não teriam precisado ir estudar toda a história deles...
(hum: será que isso é bom ou ruim?)
E também tem um outro economista famoso que falou sobre aquele cara que não sabe consertar o encanamento nem escrever um livro, mas ele tem as ferramentas necessárias para que o encanador possa executar seu trabalho bem como o maquinário para imprimir/ encadernar um livro. E daí ele leva a graninha dele prá que cada um dos especialistas possa ganhar pelo trabalho que produziu... e isso dá uma looonga história.
(não é possível que este post não atinja, ao menos, a casa das dezenas na quantidade de comentários!)
...claro que, se não atingir, a gente dá um empurrãozinho (...risos!)
E por isso vc ja pode comprar outro celular!
Bjs
...parece que minhas previsões acerca de quanto o dinheiro mobilizaria os comentários não foram muito precisas.
Afinal, quem liga prá dinheiro né?
...e não foi um economista que falou sobre aquela história da mais-valia, foi um filósofo, no tempo em que existiam fiósofos.
(mais um truquezinho prá fazer girar o contador)
Érica: eu jamais deletaria um cómentário tão elaborado.
Udi: se eu pagasse em dinheiro, certamente atingiria. E o Rodrigo fez o mesmo comentário sobre um tempo em que existiam filósofos.
Suzana: tá encomendado ... um dia chega.
Já dizia um antigo ditado... Dinheiro não é tudo, mas que ajuda, ajuda...
Por outro lado, também acredito que a necessidade é mãe da criatividade e, muitas vezes, em função das facilidades que o dinheiro nos traz não pensamos em maneiras diferentes de fazermos as mesmas coisas... Ou mesmo outras...
Beijos em separado...
Só para colaborar com a teoria da Udi!!!
Que bom encontrá-lo tão "pé-no-chão"! Que você tenha sempre quanto necessitar, meu querido! Beijo.
yesss! com a solidariedade da Ti a minha previsão não ficou furada (...risos!), a quantidade de comentários chegou aos 2 dígitos.
E eu nunca havia ouvido essa máxima sobre necessidade e criatividade e ela explica tão bem a criatividade brasileira, né?
E esta é mais uma daquelas postagens de afinidade 1000 com o target feminino.
Hmmmmmmmmmmmmmm... Isso pode dar pano pra manga, mas vou pelo caminho da Ti em que sem dinheiro, a gente tende a ter mais criatividade...
flavio,
certamente já ouviu falar nos bonomistas. eles não precisam de dinheiro. eles também não teriam construído o Coliseu.
sds
Sofia Stransky
Fala-me um determinado politico:
-Tentei a criatividade e passei fome,entrei na politica e me arrumei.
Respondi: É que a Lei da mais valia, por aqui, se processa na ideia da primeira revolução social da humanidade, a agraria, onde tudo era feito a base de troca.
O que você diz.
Dinheiro, prá que dinheiro, se sem
ele vivo feliz.
Lembrem-se:estou de volta e sem dinheiro. Valeu!
Fala-me um determinado politico:
-Tentei a criatividade e passei fome,entrei na politica e me arrumei.
Respondi: É que a Lei da mais valia, por aqui, se processa na ideia da primeira revolução social da humanidade, a agraria, onde tudo era feito a base de troca.
O que você diz.
Dinheiro, prá que dinheiro, se sem
ele vivo feliz.
Lembrem-se:estou de volta e sem dinheiro. Valeu!
Vou atender a UDI:
Eu:
sem dinheiro e sem criatividade.
Que dinheiro facilita a vida e muito, não há dúvida. Mas, concordo com a Ti, a falta dele também pode ser transformada em algo positivo... E, no outro extremo, muito pode "acomodar".
Lembrando o que bem disse o Frejat:
"Eu desejo
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem..."
PS: Udi, acho que chegaremos às duas dezenas de comentários! Fica a minha colaboração.
Olha só como é linda essa aldeia blogal, a gente lança uma fagulhazinha que vira essa imensidão de respostas!
Jorge: você sem criatividade?! ...isso só pode ser ficção! o que prova que a criatividade continua aí.
É por isso que eu gsoto de vocês, com ou sem dinheiro ...
E temos uma visita nova: bem vinda Sônia...
Sonia ou Sofia?!
Só fia!
bjs
...então é Penélope.
já sabemos então que nem só sexo levanta o Ibope...
(ave... infame!)
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