Tudo é pessoal. Isso, qualquer gestor com um pouco de experiência já deve ter percebido.
Hoje me perguntei o que aconteceria se deixássemos de lado o trabalho de elaborar argumentos racionais para defender posições que são, no fundo, pessoais.
Ou seja, ao invés de afirmar que não podemos substituir, neste momento, o software de gestão financeira porque os riscos inerentes à transição imediata são grandes e o investimento necessário para rodar dois sistemas em paralelo não pode ser suportado pelo budget desse ano, simplesmente dizer: não quero fazer porque vai dar muito trabalho e, ainda por cima, comprometer minha bonificação.
Como seria esse mundo de negócios se a verdade estivesse sobre a mesa ?
Mais eficiente porque economizaríamos o tempo gasto seja criando seja debatendo argumentos pseudo-racionais ?
Um caos, porque certas coisas não se deve dizer ?
A razão tem suas razões.
As pessoas, sua motivação.
As empresas, sua missão.
E os executivos, muito trabalho para conciliar tudo isso.
quinta-feira, outubro 13, 2005
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2 comentários:
Realmente profundo ...
Flavio,
Tenho certeza que idéias muito interessantes irão brotar daqui.
Sucesso!
Zanborea
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