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terça-feira, outubro 24, 2006

Pensamento da noite


"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry )

Ao contrário do que se possa imaginar, a responsabilidade não é aquela eventualmente cobrada pelo cativado, é um sentimento desenvolvido pelo "cativante".

7 comentários:

Amanda Magalhães Rodrigues Arthur disse...

Et encore...
"Les hommes n'ont plus de temps de rien connaître. Ils achètent des choses toutes faites chez les marchands. Mais, comme il n'existe point de marchand d'amis, les hommens n'ont plus de amis. Si tu veux un amie, apprivoise-moi!"
Le Petit Prince, Antoine de Saint-Exupéry

Anônimo disse...

Espero que as responsabilidades lhe sejam leves aos ombros e que possam trazer algum alento, como a rosa trouxe ao príncipe, pois ao final ele lembrou com doçura de sua rosa!

Flavio Ferrari disse...

Amanda... J'ai des temp ... on trouve les amis ... (em mal francês)
Glau... não são leves, mas hei de fortalecer meus ombros para poder lembrar com doçura da rosa ...

Anônimo disse...

ocorreu-me o mesmo pensamento da Glaura, mas em lugar de ombros pensei em alma.
...by the way, qual é mesmo seu signo astrológico?
;)

Anônimo disse...

Esta frase, apesar de clássica, sempre me incomodou um pouco.... Cativar pode ter dois tipos de significado 1. Capturar, perder a liberdade... (neste caso, devemos sentir-nos responsáveis eternos por este ato, já que é algo que realizamos sem o consentimento da outra parte); 2. Seduzir, apaixonar-se, ganhar a estima de... (já neste caso, apenas conseguimos cativar com o consentimento da outra parte.. mais do que isto, só conseguimos seduzir alguém, quando já nos encontramos seduzidos.... então, te pergunto... quem é responsável pelo o quê?)

Flavio Ferrari disse...

Udi: pois é, Cancer ...
Ti Bell: embora discorde de que só seduzimos quando já nos sentimos seduzidos, entendo seu ponto de vista. Mas a questão é que a responsabilidade, nesse caso, não é decorrente de uma autoridade externa, mas sim, interna.

Anônimo disse...

Acho que seduzimos quando nos permitimos fazê-lo, independentemente de estarmos seduzidos ou não, e, desta maneira, também não deixa de ser uma decisão interna.