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sexta-feira, abril 11, 2008

Estado da arte


Um artista vive para o próximo momento de alegria narcótica criativa que talvez nunca aconteça.

16 comentários:

A.Tapadinhas disse...

Um verdadeiro artista tem uma capacidade ilimitada para sofrer...

Abraço.
António

Érica Martinez disse...

hum... por isso dizem que algumas das grandes obras provém do sofrimento...
(estou sendo redundante? o horário ainda não me permite avaliar...)

R. disse...

Eu li "alergia narcótica"

Gui Ferrari disse...

Todo mundo sabe que todo artista é drogado! não vem com essa!! é óbvio que ele terá seu proximo momento com os narcóticos!! hahahahah

mto bom.. mas com isso vc quer dizer também que ele não está alegre enquanto compõe a arte, não está alegre perante a vida, o alegre está em suas obras, ou simplesmente quer falar da pré-ocupação (juro que escrevi assim de propósito, tá?) e da angústia de criar a obra pensando nos próximos momentos de sua vida, que pode, por azar ou sorte, nunca vir?

ou vc não quis dizer nada disso?

acho que preciso buscar a minha seringa, já volto..

Anne M. Moor disse...

Produzir criativamente é sim um narcótico e se baseia tanto na alegria quanto na tristeza ou sofrimento.

Suzana disse...

Pinturas rupestres explicam bem isso.

disse...

Li igual o Gui.

Gui Ferrari disse...

ainda bem. eu ainda não uso óculos... mas se esta falando da minha "trip" em cima do tema, eu acho que você precisa de um psiquiatra... hahahahah

disse...

Senti como se o artista vivesse em um estado de expectativa e angústia ao esperar por uma futura inspiração que não sabe se virá.
Achei aflitivo.

Jorge Lemos disse...

Estou no vácuo do Antonio:
Um sofrer sorrindo pelo desejo de alegrar quem chora.

Jorge Lemos disse...

Para isto não há necessidade de olhar através das lentes de um par de óculos

disse...

Ningúém melhor pra dizer sobre isso que o Jorge e o Antonio.
Dizem com propriedade.
Está dito.
Beijos

Flavio Ferrari disse...

Nisto é que dá postar num espaço cercado de artistas ...

Amélia disse...

Os artistas respiram sentimentos, bebem seus pensamentos e se alimentam da reprodução de sua arte...

As vezes têm indigestão, às vezes se deliciam com sua obra e outras tantas sentem a fome angustiante da espera de seu novo ciclo...

Seremos todos artistas?

Anônimo disse...

Visitei seu mês de abril. Sempre gosto de tudo e sinto você perto de mim. Mas odeio a Poliana - que deixou os irmãozinhos morrerem no incêndio do orfanato. Deixei de ler quando eu devia ter uns doze anos. Pelo que diz a.tapadinhas não devo ser uma verdadeira artista.Abraços.

Flavio Ferrari disse...

Já senti alegia e indigestão ...