E seu eu não te conhecer ?
Se continuar te construindo a partir dos fragmentos fortuítos de nossos esporádicos contatos ?
Se eu imaginar um corpo e uma alma para essa mente cativante que aos poucos se revela ?
E se eu não te beijar, mas imaginar o beijo roubado, esperado, e fugazmente correspondido ?
E se eu não te falar, mas evocar a sensação de prazer dos diálogos inteligentes e divertidos que teríamos ?
E se evitarmos as consequências inevitáveis do engano que seria esse encontro ?
Se nos alimentarmos da curiosidade, das hipóteses, das pequenas surpresas ?
Uma relação diferente, única, só possível para nós dois.
Não vai ser assim, no final.
Mas no que depender de mim será, enquanto for.
segunda-feira, abril 30, 2007
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9 comentários:
Sem comentários. Mas pode reler Amor Vetorial, se quiser, rsrsrsrs
E se no final descobrir que o amor estará na mente, no coração e será para sempre?...
Hmmmmm... Sabes dizer 'coisas' de uma maneira tão 'poignant'...
Ernesto, fui lá ler o teu Amor Vetorial de novo e o contra ponto da Luisa... Medos e prazeres pululam interagindo...
Ti... Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata!
Anne,
O Eterno como desejo...pode ser uma sensação, um sentimento, uma lembrança ou um sonho..
A pedra é morta, apática, pesada..O eterno precisa estar vivo, mesmo que assumindo diferentes formas...
Relação prazeirosa e satisfatória ,parece...
Sendo assim,viva a diversidade!
poetando maravilhosamente!
UDI:
Tava com saudade de tu mulher...
Sumida...
Bjao
Ernesto: a eterna busca da quarta dimensão, que sempre nos econtra.
Ti: então será, enquanto for, como bem disse a Anne.
Anne: eres tu a rainha da poignitude.
Lú: você é quem sabe ...
Udi: são seus olhos.
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