Por um tempo razoavelmente longo, a humanidade acreditou que a Terra era o centro do Universo. Teve gente que morreu na fogueira por discordar disso.
O tempo passou, a ciência evoluiu, e hoje "sabemos" que a Terra é só mais um planetinha perdido por aí, o que não muda nada do ponto de vista prático, mas altera nossa percepção de mundo e, de certa forma, nossas atitudes.
Esse "conhecimento" coletivo impacta as pessoas de forma bastante diferente.
Há um grupo de pessoas para as quais, na verdade, isso não tem a menor importância, já que, afinal, tudo gira em torno delas.
Psicólogos de plantão diriam que isso é uma reminiscência da tenra infância.
Eu não digo nada. Apenas observo que essas pessoas tendem a acreditar que tudo que acontece está direta ou indiretamente relacionado com elas.
Exagerando, todo mundo deveria estar preocupado em serví-las e todas as atitudes "inadequadas" estão alí para ofendê-las. Tudo, absolutamente tudo, é tomado como pessoal.
Do ponto de vista quântico ou metafísico, talvez não estejam erradas.
Na prática, sua visão de mundo resulta em atitudes que dificultam a convivência.
Já conheci várias pessoas assim. Nenhuma delas mudou ao longo do tempo. Suspeito que seja genético.
Aí, me pergunto porque estou postando isso.
Bem, se não for genético, quem sabe instigo algum insight ...
sexta-feira, agosto 31, 2007
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21 comentários:
Deixemos a física fora disso. Espíritos de porco tem mais a ver com a química...
Quanto a insights, tive um sim. Grandioso, e diz respeito ao agocentrismo.
É assim, vejam: se os gráficos comportamentais lacanianos com base na Teoria dos Grupos incluísse também a parte imaginária de um conjunto complexo, adicionando uma dimensão a mais...
Ah. Deixa pra lá. Vocês não iam entender mesmo.
E tudo acontece à velocidade da luz!
Tudo porque a grampolha foi mal apertada!
Ernesto:
Vá em frente, nóis intendi!
Freud explica... ou não...
Flávio... Pensando em voz alta... Como diz o Ernesto(inspiradíssimo)rsrsrsrs: e coooooomo tem... Os que estão perto de nós provocam esse tipo de reflexão. Até hoje não achei uma resposta que me satisfizesse... Genético? Pode ser...
Aposto no insight!
Acho que pode ter relação com a infância, mas penso que as pessoas que são assim, sempre dão um jeito de se relacionar com quem tolera e até legitima esse tipo de comportamento (mesmo porque os que não toleram não convivem, óbvio).
Assim, essa pessoa tem cada vez menos razões pra mudar e cada vez mais dias insistindo nesse hábito.
Se comportar assim passa a ser um vício. Faz sentido?
;-)
Ernesto, eu queria tentar entender, mas pra mim "conjunto complexo" já está fora do meu repertório pobrinho!
:-(
Ju, concordo.
Ernesto, seriam necessárias duas dimensões além da paralaxe.
Aff...egoico,paranóico.É dose...
"Delírio persecutório".Chique essa né?
Peço desculpas: Fiz blague num assunto que considero sério, não em desrespeito a postagem amiga, mas pelo fato de estudar ações comportamentais e tambem decepcionar-me
ao longo destes muitos anos vividos com o que reza o amigo Flavio.
Observemos o exposto pelo Ernesto sobre a Teoria dos Grupos e vamos chegar a conclusão de que o meio, pela pressão cultural, tranforma o comportamento do individuo ou do grupo a cada nova geração.
O método lacaniano acentua a pressão na esperaça da recuperação.
Moreno compreendeu o recado e mudou
o conceito de interpretação fazendo com que a arte imitasse a vida,
estabelecendo o choque da representação como meio de fazer
aflorar no individuo o processo da alto-análise, desta forma aflorar o processo auto-critico.
Como diz o Ernesto, tudo tem mais a ver com a química, e eu concordo. O caldo cultural imposto
pela criação é que gera as grandes anomalias.
O Genoma guarda e acomula, por reações quimicas, mais informações sobre as deformações do que se imagina. Um dotado de mal carater vai proporcionar, lá na frente, o mal carater elevado ao quadrado o que não deixa de ser também uma lei física
Flavio:
O homem sempre complicou as coisas da vida, tentando justificar suas atitudes e, quanto mais se justifica mais e mais se complica...
Estephania
Depois desse, para mim, triste mês de Agosto, não ando com cabeça pra muita elocubração e, até porque, como burro, não sou do tipo a ficar fazendo demonstrações de genialidade, faço minhas as palavras do Jorge e pronto!
Jorge: nenhum lugar melhor para fazer blague do que um blogue...
Walmir: esse negócio de namorar a distância tá te fazendo mal... comendo burro !?!
Hahahahahaha..Essa foi boa, Flávio!
Você 'sacou' tudo.
Por isso estou vendo uma cor ocre no horizonte..os caras estão fugindo todos! hahahahaha...
Walmir!!!!!!
Lú!?!?!?!?
Walmir,
Rapá(rs), dei um presentinho de aniversario pra Angela que vc vai gostar mais que ela. na verdade o presente é pros dois, vai...
Flávio...n complica...simplifica por favor!!!
Walmir,barranco nao néh....
Vich...não reparem ,é o estilo... , Besteirol puro..Não resisto(às vezes).
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