A Seita do Graal

Seita, do latim "secta", denomina qualquer escola filosófica cujas doutrinas ou métodos são divergentes dos oficialmente aceitos pela sociedade.

De "per se", já começa bem.

Acompanhado de uma amiga, de quem prefiro cavalheirescamente nada dizer, a não ser o fato de ser, ela também, amante dos prazeres da vida, surge a inspiração divina: o culto ao Graal.

Embora a idéia não seja pioneira, sugerimos uma re-introdução, lenta e ritimada, menos afoita do que aquela dos cavaleiros templários.

Por outro lado, também mais ecumênica no sentido lato (melhor seria dizer greco) da palavra. Embora ecumenismo, em sua interpretação mais pagã do constructo verbal, não seja uma exigência.

O Graal está para ser exibido em toda a sua plenitude e beleza, para a satisfação de todos e todas.

Uma grande pedra na praia, à beira mar, será o marco fundamental desta seita, que garantirá a seus adeptos a erradicação dos "sintomas-metáfora" através da decifração de mecanismos do inconsciente pulsional.

Uma vez que Lacan não está mais por aqui para explicar o que isso significa, convidamos todos ao culto inaugural a ser realizado na praia Super Paradise, em Mikonos, assim que conseguirmos levar a pedra para lá.