segunda-feira, janeiro 28, 2008
domingo, janeiro 27, 2008
Uma história fictícia
Agora mesmo, conheço pelo menos 3 pessoas que vão achar que estou escrevendo isso por causa delas.
Talvez tenham razão, em termos, mas não terá sido por uma delas em particular.
Nossa história começa com "eu amo você".
Continua com "você não deveria fazer isso".
Passa por "se você me amasse de verdade...".
É entremeada por inúmeras discussões da relação.
E nunca termina.
Pensando bem, talvez seja perda de tempo escrevê-la.
Não o faria melhor do que cada um dos leitores do Arguta.
"Vocês já estiveram lá ..." (como diriam os americanos).
Mas, como disse João, "a verdade vos libertará".
Enquanto isso, segue-se com a fição.
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Curiosidade lingúistica
Quando decidi aprender um pouco de grego, preparando-me para uma visita à Grécia, diverti-me muito encontrando as semelhanças e influências sobre o português.
As primeiras palavras que me chamaram a atenção foram Kali e Kala, respectivamente Bom e Bem. Fáceis de lembrar pela associação com Qualidade em português.
Hoje, passando os olhos sobre um dicionário Nahuatl (língua dos Aztecas - povo que habitou a região onde hoje fica o México, durante os séculos XIV a XVI), encontro que Kuali, em nahuatl, sigifica Bem.
Ainda que considerando as limitações impostas pelo meu parco conhecimento de grego, não encontrei outras semelhanças entre as duas línguas, o que me faz crer que não se trata de influência grega, mas de uma curiosa coincidência.
Como também me pareceu coincidência, já que a influência Azteca sobre nossa cultura foi quase nula, encontrar que Xixit é como se dá a ordem para que alguém vá fazer xixi em nahuatl (urines, em tradução aproximada).
Cultura inútil, mas divertida...
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Quinto poder
A mídia é popularmente rotulada como o quarto poder, principalmente em função do trabalho jornalístico, que de certo modo "fiscaliza" os outros 3 poderes.
Todos temem o quinto poder, que procuram manter sob controle através da ignorância e da manipulação.
O "despertar" do quinto poder, historicamente, resulta em uma revolução.
Tenho a impressão de que a hiperconectividade iniciada pela Internet vai mudar esse padrão.
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Vestiário Masculino
Alguém comentou no escritório que o blog Banheiro Feminino andou fazendo um baita sucesso há alguns anos.
Aí o Ernesto vem com a idéia, lá no Assertiva, de desvendar o universo masculino para as moças.
Bom ... assim que ele terminar o curso básico, vou convidá-lo (e aos outros meninos da blogaldeia) para participar do mais novo espaço policultural: o Vestiário Masculino.
Já reservei o endereço no blogspot.
Meninas, aguardem ...
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Reflexão de fim de noite ...
sábado, janeiro 19, 2008
Trabalhos sazonais
Empregos sazonais são complicados.
Se você arranja um, acaba tendo que arranjar outros até cobrir todos os buracos.
Pois é ... o velho Noel está se virando como pode ... acabo de encontrá-lo trabalhando como vigia na guarita de um hotel aqui em Camburizinho ....
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Mais sobre palavras
que diga sempre (ou quase) o quer dizer,
sem rodeios
talvez com floreios
mas sem o desejo
da verdade contorcer
para seus próprios fins e efeitos
vítima de seus defeitos
vil com seus eleitos
com ou sem prazer
guarde essa joia rara
e por todos os meios
faça por merecer
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Parole, parole, parole ...
Eu acho que falo muito ... e falo muito de mim.
Já escutei de várias pessoas que não deveria me "expor" tanto.
De um modo geral, não concordo. Raras as vezes em que me arrependi.
E, depois, eu sou a única pessoa sobre a qual posso falar sem restrições e com algum conhecimento de causa.
Também posso falar sobre a pessoa com a qual estou conversando, para ela mesma.
Mas aí, há que pensar no mínimo duas vezes antes de abrir a boca.
E aí está o ponto .... eu já falei muita bobagem. Mas escutei muiiitoooo mais bobagem do que falei.
Deve ser porque, embora não pareça, penso muito antes de falar coisas sobre outras pessoas, ou coisas que possam, de alguma forma, magoar as pessoas.
Tinha um amigo que dizia: se não posso falar bem, não falo.
Outro afirmava que temos dois ouvidos e só uma boca, não sem razão.
Um terceiro dizia que em boca fechada não entra mosquito. Mas isso, objetivamente, não tem nada a ver com o tema em questão.
E um quarto afirmou com convicção que melhor seria não falar nada, embora tenha sido no dia em que um lutador de Jiu Jitsu estava tentando comprar briga com a gente.
Mas fato é que pensar antes de falar é recomendável.
As palavras, depois que nos deixam, ganham vida própria. São interpretadas de maneira imprevisível.
E também é bom lembrar disso quando falamos de nós para alguém.
Não é por acaso que nos filmes americanos os policiais sempre previnem que o que dissermos poderá ser usado contra nós.
Paus e pedras podem ferir nossos ossos, mas as palavras, as vezes, doem bem mais.
ps - é por isso que eu prefiro contar piadas e faze hai-kais ... a gente fala pouco, mas se diverte.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Auto-ajuda para executivos
" Os japoneses, mestres em administração e gestão, recomendam que todo executivo seja treinado no método Idai.
Esse método é derivado da doutrina Yeukon (do grande mestre budista Yeukon Ysso), que prega o total desapego aos problemas.
Pelo método Idai, o executivo é preparado para adotar uma postura adequada ao desenvolvimento das competências de sua equipe. A chave do método é estimular cada membro da equipe a buscar soluções para os problemas, ao invés de trazê-los para o executivo.
Cada vez que um membro da equipe apresenta o problema, o executivo apenas tem que lembrá-lo do método.
Um exemplo:
Gerente: a rotuladora parou de funcionar !!!
Executivo: Idaí ?
Gerente: bem ... vamos ter problemas com a entrega do lote prometido para o cliente ...
Executivo: Idaí ?
Gerente: Pô ... isso é um problemão !! Temos que faturar antes do final do mês ... ou não vai ter grana para pagar os salários !!!
Executivo: Idaí ?
Gerente: Deixa para lá .... vou ver como resolvo isso ....
Detalhes sobre a aplicação do método e modelos de treinamento podem ser encontrados no anexo 23. "
Apocalipse e seus derivados
O tema de fundo é o Apocalipse (leia-se, fim do mundo).
Um dos capítulos resgatava o bug do milênio (lembra, Ernesto ?).
Achei interessante uma passagem, lida ao final do capítulo pelo Frank (protagonista da série), de um livro obscuro ...
A passagem versava sobre o fim dos tempos e comentava que a humanidade só se daria conta tardiamente, com pouca possibilidade de evitá-lo. A exceção de um pequeno grupo, que anteciparia o acontecimento, e se prepararia para isso tendo como objetivo exclusivo sua própria sobrevivência (ou seja, sem se preocupar com evitar a catástrofe, fosse qual fosse).
O triunfo desse pequeno grupo significaria a derrota (perecimento) do resto da humanidade.
A vitória da humanidade (evitando a catastrofe), representara a derrota do pequeno grupo.
Dei-me conta de que esse é um comportamento padrão dos seres humanos.
Facil de se identificar em grandes empresas, mas presentes em qualquer situação onde um grupo se sinta ameaçado.
Em empresas, o caso clássico é a situação onde alguma coisa esta errada e deve gerar um grande problema a médio prazo. Alguém percebe e informa. A coletividade nega o problema. Alguns poucos concordam logo de início e fazem algum esforço para mobilizar a corporação para resolver o problema. Quando se dão conta de que será muito difícil e que, provavelmente, não será possível resolver a tempo, tratam de salvar a própria pele (quase sempre agravando o problema).
Quando o apocalípse se aproxima de maneira inegável, toda a corporação se mobiliza para evitá-lo, geralmente lutando contra o grupo inicial que já garantiu suas posições e, agora, sairá perdendo caso o problema seja resolvido.
Se a empresa tem sorte, o esforço coletivo, embora tardio, resolve o problema, e os apocalípticos se dão mal.
Caso contrário, estarão alí, prontos para comandar a Phoenix renascida das cinzas da velha organização.
quarta-feira, janeiro 09, 2008
terça-feira, janeiro 08, 2008
ídem, com batatas ...
domingo, janeiro 06, 2008
Sonata a Kreutzer
Segundo os críticos, renegou seu passado e iniciou um longo período de questionamentos morais e espirituais, escrevendo obras intensas como Confissão (1882).
A Editora 34 está re-lançando esse mês seu livro "A Sonata a Kreutzer" (1891).
O protagonista da novela, Pózdnichev, tem traços claros do próprio Tolstoi (segundo Samuel Titan Jr. - especial para o Estadão de hoje).
O título, explicitamente, vem de uma obra de Beetohoven.
Diferentemente dos Beetles, que embora igualmente inspirados pelo músico clássico, modernizaram um pouco a coisa; mas isso é outra história.
Fato é que, segundo consta, Tolstoi faz críticas sociais consistentes a começar pela instituição do casamento, e terminando com a pregação da abstinência total como solução final para os problemas da civilização (o fim da espécie).
Como se trata de um livro compacto (120 páginas) estou inclinado a ler.
Posições radicais (uma especialidade do autor) tem o benefício de estimular o pensamento pelo incomodo que causam ...
sábado, janeiro 05, 2008
Simples ou nem tanto
sexta-feira, janeiro 04, 2008
O lado bom ...
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Ludo e suas preocupações de ano novo
Coisa rara ... ele costuma preferir assistir ao Sexy Hot ...
Sempre me preocupo quando isso acontece. Ludo é muito sensível os jornais, convenhamos, não são feitos para neurônios sensíveis...
A primeira notícia que chamou sua atenção foi "Só vai dar Alice Braga em 2008".
Ludo ficou tenso:
- E eu, como fico ? Nem conheço a Alice Braga !! Um ano inteiro de celibato ?!?
terça-feira, janeiro 01, 2008
Impulso Classificador ...
-os que dividem o mundo em 3 tipos de pessoas
- os que são contra essa atitude
- e os que tem mais o que fazer do que se preocupara com isso
Ivan Lessa já havia feito uma classificação similar nos tempos do Pasquim. Mais econômico, entretanto, e algo maniqueísta, preferiu dividir a humanidade em dois grupos.
No meu caso, prevalece o espírito trítico.
Momentaneamente, incluo-me, por livre arbítrio, no primeiro grupo.
Observei, na virada do ano, que as pessoas se utilizavam, de forma majoritária, de 3 tipos de saudações:
- Feliz Ano Novo
- Feliz 2008
- Puta ano, cara
Rapidamente percebi que a escolha da expressão não era aleatória e denunciava, se não alguns traços da personalidade, ao menos a natureza do relacionamento entre as pessoas.
No primeiro grupo se enquadravam os indivíduos generalistas, mais superficiais, que cumpriam os rituais da data de forma mecânica.
No segundo, os obsessivos, especifistas. Aquela turma que nunca quer deixar margem para dúvida. Para esses, mais importante do que o sentimento é a escolha das palavras para expressá-lo.
No terceiro grupo ficavam os emocionalmente intensos. A frase, via de regra, era antecedida pelo olhar firme e uma expressão de choro contido, e seguida de um abraço forte, envolvente, subaxilal. Um subgrupo deste terceiro chegava a dispensar as palavras. Apenas o olhar compungido e o abraço fraterno bastavam.
Interessante como pequenos detalhes podem ser tão reveladores.