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quarta-feira, março 19, 2008

Teoria da Decisão e os desejos dissonantes


Ah... as decisões ....
Tão simples e tão complicadas.
Nem sempre o que chamamos de decidir é uma real decisão.
Decidir é diferente de escolher.
Escolher é apontar o dedo. Decidir é aportar a alma.
Decidir requer um conlúio entre razão e emoção. Saber e sentir.
E quando a gente "sabe" uma coisa mas sente outra ?
Quando os desejos são dissonantes ?
Gostaria de ser assim, mas sou assado e penso cozido....
Eu, por exemplo, vivo tendo que conciliar a mente irriquieta e a alma caótica com a compulsão por resultados racionalmente cabíveis.
Quero querer o que faz sentido.
Se não estou satisfeito comigo, luto contra o meu umbigo.
A razão quase sempre me levou aos melhores lugares. Mas muitas vezes eu não estava lá.
Venho aprendendo a escutar-me.
Ficou mais difícil escolher.
Quem sabe troco as escolhas por decisões ...

15 comentários:

Anne M. Moor disse...

"E quando a gente "sabe" uma coisa mas sente outra ?" ai ai ai... estou num momento assim... e pior, quer outra...

Amélia disse...

"Quero querer o que faz sentido."

Como saber o que faz sentido, sem sentir?... Só nos resta decidir!!

Ernesto Dias Jr. disse...

A diferença é profunda (isso rima, mas não vou fazer).
A gente vive escutando que escolhas implicam perdas. Faz sentido, é lógico e atende à razão.
Mas cuidado:
Decisões implicam renúncia.
A perda detona toda aquela batida seguencia de eventos: negação, choro, luto, etc.
Renúncia não. A renúncia não é a perda chorada: é a perda consentida. E consciente. A gente não chora: arrosta.
A decisão é a escolha dos corajosos. Mas também queima etapas.

Suzana disse...

Decida-se pela melhor renúncia.
Ou renuncie a decidir.
Seja qual for a opção, não esqueça o "efeito borboleta" .

Walmir Lima disse...

Somos mutantes,
Quase sempre errantes,
Mas nunca dissonantes.
Nada será como antes.

Anne M. Moor disse...

E a resignação fica aonde?

Mas reforço o que disse no outro post - permitamo-nos a abrir o coração e as 'mãos' para que a dor ande e dê lugar ao bom da vida...

Ju disse...

Putz...Quero querer! É isso! Isso resume tudo! Booooa!

Érica Martinez disse...

se queres é porque já te faz sentido de alguma forma, o que resta saber é porque você ainda não encontrou o por quê daquilo lhe fazer sentido... woooow...

Udi disse...

"Teoria da Escolha e dos desejos descompassados"

postagem-despertador
reflexões em turbilhão
descompasso entre querer e poder:
expressar
:(
Vou aprender a dançar!
Escrever e cantar
não bastam
...prá comunicar


(prá mim: escolha é uma decisão desprovida de poder)

disse...

Eu penso que ao escolher algo, vc deixa a sua natureza à solta:escolhe o que gosta mais, o mais bonito, o que te dá mais tesão,o que mais te empolga etc.
Mas RACIONALMENTE DECIDE , por aquilo que te parece melhor, mais apropriado.
Aí,neste exato momento decisório,se achar que a escolha não te fará bem,acaba por renunciar a ela.
Pra quem tem uma natureza mais racional, deve ser bem mais fácil....
Beijo.

PS:Tema arrebatador...

Flavio Ferrari disse...

Também acho que as decisões (no sentido que conferi à palavra) não implicam em perdas.
E creio que concordo com o Ernesto que ´possam implicar em renúncia, mas com o mesmo sentido "absoluto" que dei à palavra decisão. Gostei da idéia de perda consentida.
Mas não me parece que seja necessária coragem, mas sim, intenção.
E é isso que lhe dá "poder".
Já a resignação eu vejo como uma perda acomodada. Só cabe quando provocada por eventos fora do nosso controle, enquanto não a elaboramos bem.
E, Lucia, eu sou bastante racional e acho que mais atrapalha do que ajuda.

Jorge Lemos disse...

Esteja certo de uma coisa: numa esquina da vida qualquer, você se encontra formoso e belo. É só não ter pressa!

Anônimo disse...

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Luisa Fernanda disse...

Fantástico, concuerdo en que decidir hay que entregar el alma,... escoger, lo hace uno en la pretilera del supermercado entre un detergente y el otro, mas decidir es lo que construye al homre, ya que la escencia del ser humano es la capacidad volitiva, o sea de hacer su voluntad, con la limitante de no existir en la vida mundos paralelos para saber que pasó su uno hubiese tomado otra decisión. Infeliz aquel que decide sin seguir su corazón, porque deside...pues el corazón se construye con la sabiduría que nos brinda el dolor de los errores

san disse...

Decisões envolve responsabilidade e muitas vezes se confunde com culpas, assim o racional fica mais facil de explicar.
bjs, saudades