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quarta-feira, maio 21, 2008

Preciosidades


Creio que todo mundo está de acordo que a vida é o nosso bem mais importante.
Daria para passar um mês discutindo como se mede a vida. Mas para simplificar, vou considerar que o tempo é uma medida razoável.
Não sabemos quanto tempo ainda temos de vida.
O tempo que vivemos, já não nos pertence.
Logo, só temos, com segurança, o cada momento presente, o que confere a esses momentos uma particular preciosidade.
Me ocorre que temos uma natureza perdulária.
Olhando para trás, a maioria de nós vai ser dar conta de que disperdiçamos esses preciosos momentos como se a fonte deles fosse infinita. Não os tratamos como preciosidades que, de fato, são.
Imagine-se diante de um pequeno prato de sua comida favorita, após alguns meses de dieta.
Pense no prazer que irá lhe dar cada garfada.
Muito diferente da sua relação com a enorme tigela de macarrão de um domingo sem regime por perto.
Não creio que se trate de largar tudo e viver de forma edonista, só fazendo aquilo que nos dá prazer.
Creio que está mais para buscar viver intensamente tudo o que fazemos.
O assunto pode ser velho, as conclusões óbvias, mas o fato é que a gente segue como porcos diante de pérolas.

5 comentários:

Anne M. Moor disse...

As vezes pode ser intenso demais... Também atrapalha e assusta...
Beijos reflexivos...

Udi disse...

pode ser que o tempo já vivido não nos pertença mais, no entanto a maneira como foi desfrutado decerto faz uma baita diferença na forma com que estamos desfrutando este tempo presente...
e, humildemente, posso dizer que tenho me deleitado muitão com o presente e todos os regalos que ele me oferece.

Udi disse...

...e para não parecer um porco diante de uma pérola: gostei muito da nova cara do Arguta!

Ernesto Dias Jr. disse...

Agorinha mesmo alguém, sem dizer nada, me lembrou disso...

Flavio Ferrari disse...

A "nova" cara do Arguta foi apenas uma adoção de um novo template que permite a utilização de alguns recursos adicionais que eu quero testar quando tiver tempo.
Quem me dera ser assim um Ernesto ...