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quarta-feira, julho 29, 2009

Emmanuelle


Ando aproveitando o frio para rever antigos filmes "picantes" do cinema.
Hoje foi a vez do famosíssimo Emmanuelle, que não tive a oportunidade de assistir em 1974 (não tinha idade para isso).
Diferentemente do "Ultimo Tango em Paris", que achei um horror, Emmanuelle é um filme que se pode chamar de erótico, embora numa visão européia e masculina do erotismo.
Não chega aos pés de "Nove e meia semanas de amor", esse sim, uma lição de erotismo, mas dá muito bem para assistir a dois, acompanhado de uma boa garrafa de vinho.

13 comentários:

Udi disse...

Boa lembrança. Sylvia Kristel, não é?

(...mas lembro de ter assistido, já mais crescidinha, lá pelo final dos 70s)

Anônimo disse...

Oi Flávio,
Agradeço as suas visitas.
Beijo,
Ana Lúcia.

Nanda Assis disse...

aaaôôô eu ai com esse filme e essa garrafa de vinha. rsrs.

bjosss...

A.Tapadinhas disse...

Que escândalo em Portugal, quando apareceu o filme...

Hoje dava para rir se não fosse a beleza da menina...

Abraço.
António

PS. Vou mandar-te chuva!

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

O "Último Tango" não é filme erótico; talvez a expectativa que você tinha tenha "estragado a viagem"...
Nossa eu já o vi uma oito vezes, e choro todas as vezes que vejo (tudo bem que eu sou uma lambona de chorona, mas é que o desenho de solidão, de intransponibilidade comunicativa, retratado ali é belíssimo; além disso, a personagem masculina é zilhões de vezes mais interessante que a feminina, fugindo ao padrão ele-mau, ela-boa, com inteligência.
E a culpa não é da Maria Schneider que é uma atriz medíocre, nem do Brando (por ser um gênio e diminuir quem estiver perto), não; é construção de personagem, mesmo...

Emanuelle é uma bobagem, com atores medíocres mas bonitos, filmado corretamente, e - claro - cumpre seu papel com uma coisa importantíssima: elegância.

Bonito, mas erótico? Prefiro um filme da Tracy Lords, no qual ela (com lingerie azul) transava com uma imensa gelatina vermelha; não só belíssimo, mas era impossível não ficar assanhado vendo a performance dela...rsrsrsrsrs

Bjs!

Carla P.S. disse...

Mas é excitante mesmo?
Experiência nova essa (não o famigerado vinho no frio, mas o pornô antigo). Não sei porque te explico as coisas, acho que é um comodismo mental meu, visto que tu deves entender tudo na primeira frase.
Eu sugiro nesse inverno pizza caseira e cerveja. Ou qualquer outra bebida.
Um café, sem açucar pra ti!

Roney Maurício disse...

Cara, vai me permitir a (democrática) discordância:
acho que não vi o filme, mas de tão famoso conheço as cenas. Concordo com o Tapadinhas e a Christina, uma bobagem de época.

Continuo concordando com a Christina (coisa rara, heim? rss) em relação ao "Último Tango": um clássico do cinema, outros quinhentos...

Agora discordo mesmo é da sua avaliação desse filme "9 e meia semanas". Acho, com todo o respeito, um dos piores filmes que já assisti. Um filme com estética publicitária, linguagem de videoclipe e roteiro digno dos piores pornôs: sequências de cenas de sexo (que sequer explícitas são) entremeadas por diálogos de "QI" de ameba...

Claro, sempre haverá quem ache isso ou aquilo excitantes...

Érica Martinez disse...

ah, eu gostei do Ultimo Tango, apesar da manteiga... De qualquer forma, mesmo se estiver desacompanhada, vou ver.

Batom e poesias disse...

Adoras uma polêmica, né?
Que engraçado...

bjs
Rossana

Flavio Ferrari disse...

Bem ... se trocarmos o nome do Ultimo Tango para Psicose ou algo assim, e tirarmos da prateleira de filme erótico, pode até ser um bom filme. Como disse a Christina, assisti com a expectativa errada.
Emmanuelle é um pornô de época, com bela estética e boas dicas para que as mulheres entandam as fantasias "eróticas" masculinas.
Mas minha estética erótica combina mais com a do personagem do nove e meias semanas de amor, que substitue o sexo explícito por uma interessante mistura de experiencias sensoriais e psicologicas, com ênfase na questão da confiança.
A submissão física dos dois outros filmes não me excita.

Flavio Ferrari disse...

Nanda: me parece que você capta bem a utilidade de um filme erótico ...

disse...

Cristina:
Adorei o comentario. Sinto o filme exatamente assim.Tambem ja assisti umas tres vezes e choro sempre. E o olhar de Brando quando morre nao da pra esquecer NUNCA MAIS.
Ps: Desculpe, quem nao viu, tive que comentar o final (rs).

Letícia Alves disse...

Quando passava na Band, eu e minha irmã assistíamos escondido da minha mãe e do meu pai. hehehe
Beijos Tempestuosos!