Pois é ... enquanto alguns insistem na velha fórmula da amante argentina, nosso seixiano Paulo Coelho optou pela Bruxa de Barcelona (a carioca Mônica Antunes, 39 - sua agente exclusiva).
Não sou fã dos livros do Paulo Coelho (prefiro a versão original, do Castañeda). Mas tenho que admitir que é um escritor pop modernamente brilhante. O único exemplo brasileiro de compreensão e boa articulação no cenário editorial global.
Ser escritor brasileiro e ganhar (muito bem) a vida com isso, não tem preço. A maioria tem dificuldades para pagar a fatura do Mastercard.
E, ademais, mesmo os mais críticos tem que aceitar do fato de que suas mensagens são inspiradoras. "Do bem", como diria uma amiga minha, pré-moderna.
Espero que a dona Mõnica consiga evitar que a criatividade de Sir Paulo o leve a cometer novos disparates de comunicação (como envelopar ônibus em Paris) e que seu novo livro seja mais um grande sucesso.
Ele trabalha muito para isso, e está abrindo caminho para novos escritores brasileiros.
sábado, agosto 02, 2008
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7 comentários:
Não discuto Paulo Coelho. Prefiro o original Raul Seixas, criador e mentor do bruxo. O pacto com o "Tinhoso" as vezes dá certo, especialmente quando se observa
um país carente de boa leitura.
Por força da profissão li a biografia do PC. Envergonhei-me.
Abrir as portas para novos autores
é discutível.
Honestamente? Prefiro os textos
do F. Ferrari, do Ernesto, do Tapadinhas que não propõem o obvio.
Fazer sucesso num mundo inculto
é fácil. Basta ter o Diabo como padrinho.
Sem dúvidas eficiente.
Abre caminhos no cenário internacional, vive disso e bem, sabe o caminho do marketing e me
rece que vc o elogie( o que é muito).
Pragmatismo nescessário à felicidade.
Como literatura...muito ruím.
Beijo.
Se Paulo Coelho é do bem, sou Madre Tereza de Cálcuta.
Mas,como é uma opinião muito pessoal, vamos deixar pra lá.
Como Jorge, idem com batatas fritas.Prefiro os textos do F.F.;Ernesto,Anne,as colocações geniais da Ti,enfim, essa turminha da blogosfera.
bjs
Levei anos relutando para comprar algum livro do Paulo Coelho.
No ano passado, comprei uns livros dele, para deixar de ser radical, preconceituoso, e, assim, tirar minhas dúvidas sobre: porque ele é tão elogiado no exterior (ganhou até comenda em país do primeiro mundo); porque bate recordes de vendas; porque foi traduzido a um sem número de línguas, etc., etc.
Porém, não consegui ler até o fim nenhum dos três livros que comprei.
Não consegui passar da vigésima página.
Acho que vou só aplaudir os seu sucesso junto aos bancos onde ele tem conta e baixar a minha orelha de burro.
Algum dia vou ter tempo e paciencia para ler Paulo Coelho. Por enquanto só li O Alquimista, uma história já escrita no oriente e novamente bem escrita que é gostosa ler. Mas tenho a impressão de que não é ler Paulo Coelho.Abraços.-Zu
PC é um caso raro de "nunca li mas sempre gostei".
O sujeito é um monumento. Já nos idos de 93 vi a Fnac da Champs Elisées com todas as vitrines tomadas por Brida, numa tal semana de Paulo Coelho.
Vai ser bom assim lá na...
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