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sábado, fevereiro 28, 2009

Para as meninas ...

Dicas do Luiz, lá no Vestiário Masculino, só para vocês.

Ortografia e problemas com autoridade

Não tenho vocação para ser "politicamente correto". Tampouco faço questão de meter o pé na jaca com frequencia. È o caminho do meio, diria minha querida amiga Udi Tarora.
Algumas vezes, faço postagens ou comentários incomodos, desafiadores ou polêmicos.
E, de vez em quando, alguém fica bravo. Nada mais normal.
O curioso é que, com bastante frequencia, quem se sente agredido resolve tentar me agredir apontando meus erros ortográficos (talvez por falta de melhores argumentos, vai saber ...).
Nada mais fácil. Ortografia nunca foi meu forte, particularmente naquele ramo chamado de "ortografia etimológica", que se opõe a "ortografia fonética" por oferecer a possibilidade de representar um mesmo som de formas diferentes, dependento da etimologia (origem) da palavra.
Aprendi a ler e escrever aos 4 anos, sozinho, observando minha mãe ensinar a Geralda (uma moça analfabeta que trabalhava em casa) e lendo a cartilha "Caminho Suave" às escondidas.
Logo, construi minhas próprias hipóteses sintáticas, semânticas e morfológicas.
Obviamente, as hipóteses ortográficas que construí foram fonéticas.
Traduzindo, não pergunte se alguma coisa se escreve com "s" ou com "z", com "g" ou com "j", com "lh" ou com "li" ou outras coisas tão complicadas como essas.
Com o tempo, desenvoli algumas técnicas para contornar esse problema.
Para saber se a palavra companhia deve ser grafada com "nh" ou "ni" (tenderia a escrever compania, que é como se costuma pronunciar), lembro da palavra "companheiro", dela derivada e sobre a qual não tenho dúvidas.
Recentemente a Ti me ajudou com "quis" e "quiser", que sempre grafei com "z", apontando enfaticamente que são escritas com "s" de "sexo". Logo, se eu quiser, tem que ser com "s".
As hipóteses semânticas se auto-corrigiram com o tempo, pela leitura
E a análise sintática, parafraseando Rubem Alves, é mesmo inútil.
Meus filhos estudaram numa escola construtivista, o Vera Cruz.
Ortografia, por lá, é a última coisa com que se preocupam em relação a um texto. Coisas da modernidade. O mais velho, Rodrigo, com uma privilegiada memória, não comete erros ortográficos. E se tiver alguma dúvida, provavelmente a solucionará por conhecer a origem do radical da palavra.
O mais novo, Guilherme, foi vítima do ensino moderno. É tão bom em ortografia quanto o pai.
Enquanto escrevia essa postagem tive um insight.
Creio que a relação das pessoas com a ortografia (a forma "correta" de escrever as palavras) está associada à sua relação com "autoridades".
Para pensar...

Inspiração

Sentado
Pouco inspirado
Olho para o lado
E vejo as curvas
Convergentes
Divergentes
Coniventes
Formam um vale
Convidativo
Provocativo
Vivo
E dois pequenos montes
a três palmos
inspirando salmos
respirando, calmos
Encimando, o sorriso ...
É o paraiso !

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Memes

Memes e selinhos estão na moda, principalmente entre blogueiras jovens.
Eu, que de meio irritado com isso passei a curioso, fui investigar de onde raios vem a palavra "meme".
A Wikipedia está aí para isso.
O termo foi cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu livro O Gene Egoísta.
Significa algo como uma unidade básica de memória.
Ou, mais sofisticadamente, uma unidade de evolução cultural que pode, de alguma forma, autopropagar-se.
Como costumo dizer, prefiro os selinhos impublicáveis.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

SKA-P e a música de protesto contra a pedofilia na Igreja Católica

Essa música da banda SKA-P é um protesto contra o Papa Bento XVI (Ratzinger) e o que consideram sua tolerância em relação à pedofilia praticada pelos padres da Igreja Católica.
Deixo os comentários para vocês ...





Crimen Sollicitationis - SKA-P

(a letra da música)

Siervo de Dios...
Tocamientos, sacramentos, felaciones, juramentos
te enseño mi doctrina en forma de erección
Abuso de los niños, perversión y puro vicio
bajo mi sotana puedes encontrar a Dios

El confesionario es nuestro "tortuario"
Ay! Padre nuestro líbranos de él
En la sacristía hay mucha pederastia
Ay! Padre nuestro mas líbranos de él

CURAS, Violación, vejaciones a un menor
CURAS, ¡Qué más da! si nadie se va a enterar
CURAS, sin precaución tengo plena protección
CURAS, Meditad! ¿Quién me dio la inmunidad?

JUDAS, MI NOMBRE ES RATZINGER
JUDAS, SOY BENEDICTO XVI
JUDAS, YO LO FORMALICÉ
JUDAS, JUDAS, CERRANDO BOCAS

JUDAS, EN EL NOMBRE DE DIOS
JUDAS, FINANCIAREMOS SU PERDÓN
JUDAS, DÁNDOLE PRIORIDAD
JUDAS, A TAPAR ESCÁNDALOS

Miembros de la Curia, párrocos del sufrimiento
Crueles violaciones que al final se lleva el viento
Babosos violadores, carecéis de sentimientos
Los llantos de los niños que el pontífice ha encubierto

Oremos mis infantes por detrás y por delante
Todos desnuditos a los ojos del señor
Se encargan mis hermanos, los perros del Vaticano
de maquillar la mierda, que no llegue el mal olor

El confesionario es nuestro "tortuario"...

CURAS, Violación, vejaciones a un menor...

JUDAS, MY NAME IS RATZINGER
JUDAS, SOY BENEDICTO XVI
JUDAS, YO LO FORMALICÉ
JUDAS, JUDAS, CERRANDO BOCAS

JUDAS, EN EL NOMBRE DE DIOS
JUDAS, FINANCIAREMOS SU PERDÓN
JUDAS, DANDOLE PRIORIDAD
JUDAS, A TAPAR ESCÁNDALOS

Miembros de la Curia, párrocos del sufrimiento...

1 y 2, es tu religión, 3 y 4, tu alma ya está a salvo
5 y 6, silencio a lo que veis, 7 y 8, Lágrimas y Gozos
CRIMEN SOLLICITATIONIS
1 Y 2, que no te vea Dios, 3 y 4, malditos bastardos
5 y 6, cuidao con lo que hacéis, 7 y 8 Lágrimas y Gozos
¡Basta de tiranos! ODIO AL VATICANO

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Segredo da vida

Gaúcho conta o segredo da vida lá no Vestiário Masculino.

Fantasias (do dia a dia)


Congressista, capitão, entrevistado, executivo gótico, turista, gospel, europeu, policial, senhor do castelo, coreógrafo, artista plástico, blasé, alguém do passado, o criador no centro de todas as coisas ...
No carnaval, aproveito para apenas ser ...


domingo, fevereiro 22, 2009

A terra há de comer ... (flash back)


Já que é Carnaval e estou com preguiça de trabalhar, resolvi reeditar algumas velhas postagens.
Escolhi, dado o clima pagão, começar pela postagem inaugural do Vestiário Masculino.
É a explicação do Luiz, assumidamente um "comedor", para suas atitude diante da vida (ou, melhor, das mulheres).




A terra há de comer (by Luiz)

Não gosto de rodeios. Escolho de saída um tema frontal: a dificuldade da mulher para entender e aceitar a vocação “comedora” do homem.
Respondo a isso em duas palavras: pragmatismo e senso de oportunidade.
Ou em uma expressão: “se não for eu, a terra há de comer”.
A vida é boa e dura pouco.
Sexo é uma das atividades mais gostosas à nossa disposição. So, why not ? Vamos aproveitar antes que o mundo acabe.
Difícil é entender a dificuldade da mulher para entender.
O questionamento seguinte é a necessidade de variar.
Meninas ... não é exatamente uma necessidade. É uma oportunidade.
Eu, por exemplo, jamais mudaria os móveis da sala de lugar ou a cor da parede do quarto. Muito trabalho para pouco benefício. Mas respeito a compulsão feminina e estou lá para ajudar ... se mudar tudo de lugar lhe dá prazer, porque não ?
Um final de semana desses estava ajudando uma amiga casada a mudar a disposição dos móveis da sala de seu enorme apartamento no Morumbi. O marido havia viajado e ela queria fazer uma surpresa.
- Assume, Renatinha ... que surpresa o quê ... ele nem vai notar a mudança quando chegar. Você esta mudando porque você quer mudar ... Isso, se não for exatamente para justificar uma briga com o marido quando ele voltar e não perceber ...
- Ah ... Lú ... para com isso ! Gosto mesmo de mudar tudo de vez em quando ... Mas o Alberto também gosta.
- Ele é gentil, Lú ... diz que se importa para te deixar feliz. Vê se valoriza esse gesto altruísta dele. Aqui entre nós, ele não deve se importar um cacete com isso ... Mas te ama, e gosta de te ver feliz.
- Isso é você, Lú ... que não liga para nada ...
- Como não, querida ... acha que eu estou aqui pegando no pesado porque ? Ligo para tua felicidade também ... “a grande motivação de um homem é a felicidade de uma mulher” .... Se for lindinha e gostosinha como você, ainda melhor...
- Gracinha ... – ela me deu um beijinho no rosto, seu lábio encostou no meu, assim de cantinho, e eu quase deixei cair a gaveta com os talheres de prata.
- Renatinha, você sabe que eu te entendo ... eu também gosto de mudar de posição para variar ...
- Safado ...
- Pode parece uma coisa machista, Rê ... mas acho que esse negócio de estar sempre mudando coisas na casa é uma canalização da libido feminina ... uma compensação pelo fato de não se permitirem trocar de montaria.
- Lú-iz ! Que horror ! Trocar de montaria ?!?!
- Humm... estava lembrando daquela posição que você curtia tanto quando estava meio altinha ....
- Para, Lú ... agora sou uma mulher casada ...- Antes não precisava ficar mudando os móveis da sala .... – não resisti ... fiz o comentário sussurrado, no pé do ouvido, chegando por trás, uma mão de cada lado da cintura bem na linha da calcinha, só tocando de leve com a ponta dos dedos.
Ela suspirou arrepiada.
Ainda não havia chegado a vez da terra ...

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Porque admiro o Tapadinhas e a Cris Fonseca

Descrição da obra: desenho a caneta Bic sobre verso de boleto do condomínio, fotografado com um celular e sem iluminação suficiente.

Boliche Blogal


Mais um encontro dos amigos virtuais da blogaldeia, desta vez no Planet Bolwling.
Estiveram presentes conhecidos campeões, como Ti, Glaura, Cristiano, Guilherme e Fernando, novas revelações como Walmir, Alexandre, Érica, Dora e Armelin, e a estreante torcedora Suzana, além deste que vos escreve.
Noite agradável, divertida, repleta de strikes e spares, batatas e provolones a milaneza, cervejas e coca-light.
Muito bate papo entre os bate pinos.
(ps - mais fotos lá no Prozac)

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Pendências e Tendências


Assistindo a uma palestra hoje sobre as tendências do varejo para as próximas duas décadas (that's my job, sorry), ouvi do palestrante um divertido jogo de palavras que inspirou essa postagem e está em seu título.
Quando um profissional (ou uma empresa) está preocupado em se manter atualizado, buscando consolidar ou diferenciar seu posicionamento no mercado, precisa saber distinguir entre pendências e tendências.
Aquilo que seus concorrentes estão fazendo e que parece ser a tendência do mercado é, na verdade, sua pendência. Você está atrasado, meu caro.
A tendência não é explícita.
Identificá-la antecipadamente, e adotá-la antes de seus concorrentes, é o que garante seu posicionamento.
Agora, se você for bom mesmo, pode acabar ditando as tendências.

Teaser (aquele que provoca)


Sem muita inspiração para postar, mas já pensando no novo projeto, resolvi antecipar para vocês o novo blog que vem por aí.
Luiz e Regininha, um casal para lá de moderno, vão partilhar com os leitores sua paixão pela comida, em todos os sentidos.
Cozinha e casos de inspiração mediterrânea.
Tudo com temperos tentadores, para provocar paixões.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Outronônimo

Termo recentemente cunhado pelo famoso pintor Mauro Piva, "outronônimo" contrapõe-se aos já conhecidos anônimo (pessoa sem nome) e pseudônimo (nome diferente para mesma pessoa), na medida em que é usado para representar uma outra pessoa que atende pelo mesmo nome.
Melhor explicando, aquela outra pessoa que convive com você no mesmo espaço corporal e que, em situações específicas, ocupa seu lugar nas relações sociais.
Como aquela amiga minha que dizia que bebia pouco, porque bastava beber um pouco e ela se transformava em outra pessoa. Acontece que essa outra pessoa bebia muito, atendia pelo mesmo nome (era sua outronônima) e usava o mesmo corpo. Quando recebia seu corpo de volta pela manhã, ele estava em petição de miséria.
O outronônimo de um amigo manifestava-se no trânsito. Bastava uma fechada, uma businada ou qualquer outro ato hostil para despertá-lo. Seu outronônimo perseguia o agressor, xingava, ameaçava bater e só devolvia o corpo para meu amigo quando a situação ficava preta. Ou seja, quando o agressor descia do carro armado ou era dois palmos maiores que ele.
A psicologia moderna criou uma especialidade para tratar particularmente desse tipo de esquizofrenia: a Outrononimologia, ou Estudo dos Disturbios Outronônimos Psíquicos.
O maior especialista da área, Dr. Observaldo Disturbenstein, tentou explicar os objetivos da nova especialidade durante um congresso mas foi impedido por seu próprio outronônimo que sempre assume seu lugar quando ele tem que enfrentar grandes platéias.

Teste de Conceito

Ontem à noite fiquei me divertindo com edição de audio no computador. Logo, não postei nada.
Entretanto, produzi o rascunho de um piloto (para dizer que ainda é bastante rudimentar) de um programete de humor e decidi partilhar com vocês.
Conto com suas críticas para melhorar o projeto.




Godô Entrevista Dr. Chapado Morfin - FF

domingo, fevereiro 15, 2009

sábado, fevereiro 14, 2009

Encontro de emergência


Ernesto ligou. Estava sozinho no Genial. Glaura, Helena, Ti, Walmir, Bruno, Udi e eu, acudimos. Não dá para deixar um amigo bebendo sozinho no bar...

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

E no Vestiário ...

Tem personagem novo lá no Vestiário Masculino. O Brunão.

Aldeia Acolhedora

Já contei a história, creio que comemorando o primeiro ano do Arguta, de como se formou nossa Blogaldeia. Começando pelo Arguta e o Assertiva (do Ernesto), gradativamente incorporando amigos do mundo real e do virtual. Alguns, encorajados, começaram seus próprios blogs. Outros, menos disciplinados na escrita mas fiéis na leitura, agrupando-se em torno do blog coletivo, o Prozac, espaço que o Ernesto gentilmente criou para isso.
Depois de pouco mais de um ano de sucessivos happy hours no Genial da Vila Madalena (nosso QG), todos haviam se encontrado pelo menos uma vez, incluindo os mais distantes.
Coisa meio incomum nesse novo mundo pós-internet.
E a aldeia foi crescendo devagar, como uma pequena cidade do interior.
Eis que começa 2009, e nossa aldeia ganha ares de cidade turística.
E como é uma aldeia acolhedora, os visitantes vão ficando e se espalhando pelas moradas e cafés.
Luana Ferraz e Bruna do nordeste, Marcos, Gabrielle, Cris Animal, Fernanda, Renato, Aluisio, Tata, Marcela, Simone, Tais, Luana B. e Zinho (a maioria de SP e alguns não sei de onde), a Teresa Castro do RJ, a turma do sul como a Carla (companheira de café), o Pedro Luso, Luciane, Nina, Jan e Flavia (recém instalada no Paraná), a Babi de Cuiabá, a Cris Fonseca de Uberaba, a Filipa, que com esse nome só poderia ser de Portugal, a She do México, só para citar os visitantes frequentes mais recentes (e antecipadamente peço desculpas porque sempre esqueço de mencionar alguém).
Certamente, todos temos algo em comum, ou não estaríamos por aqui.
Espero que, com o tempo, como aconteceu com nosso grupo original, vínculos se formem e esse novo grupo de gente bacana permaneça por aqui.
E que, ainda em 2009, tenhamos o prazer de realizar um grande encontro lá no Genial para, como disse a Anne um dia (chegando de Porto Alegre) , se reconhecer.
Encontrar amigos é um dos maiores prazeres da vida.

ps - tinha me esquecido da Plumma de Belém e da Francine de Sampa.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Desassinando o Estadão

( texto é meio longo, mas tinha que contar a história desde o começo para valorizar o final)

Reporto os fatos....
Sou leitor de jornais por Internet.
Entretanto, como o Guilherme, meu filho, estava passando uns dias em casa comigo e gosta de ler o jornal em papel, decidi assinar um.
Escolhi o Estadão, dada a forma ética e objetiva com que costuma reportar os fatos relevantes. Assinatura semestral.
No final do período, acostumado com o aspecto lúdico de receber aquela montanha de papel pintado todas as manhãs, estava considerando renovar minha assinatura, por menos ecológico que fosse.
Eis que recebo uma carta de congratulações do Estadão, pela renovação automática da minha assinatura, com cobrança no cartão de crédito.
Fiquei abismado. Havia optado pela não renovação automática no ato da assinatura.
Chateado por ter que dedicar parte de minha vida a um telefonema para o jornal, liguei para o Estadão e manifestei minha indignação.
Uma senhorita muito educada confirmou que a opção pela não renovação estava registrada no meu cadastro, mas que eles enviavam essa carta para todos os assinantes.
Minha mãe tem um nome para essa técnica: SPP (se pegar, pegou).
Passei de indignado a emputecido (com o perdão da má palavra).
A simpática senhorita prontamente ofereceu-me um desconto adicional por emputecimento.
Recusei, afirmando que dada a falta de ética comercial do jornal, não renovaria nem se fosse de graça.
E, assim, deixei de receber o periódico, em dezembro último.
Para minha surpresa, numa manhã desta semana fui despertado por uma ligação do Estadão.
Um também simpático rapaz me informou que, em função de um erro no cadastro da empresa, haviam deixado de enviar alguns exemplares. O Estadão estaria pronto a desculpar-se e corrigir a lamentável falha.
Não costumo acordar de muito bom humor, mas achei uma atitude digna da parte do jornal assumir um erro e prontificar-se a repara-lo.
Disse ao rapaz que não havia me dado conta do problema, já que minha assinatura havia terminado e eu não a havia renovado.
Ele, então, passou a confirmar meus dados para que a entrega fosse retomada.
Confirmou meu nome, e pediu que lhe informa-se o endereço.
Eu disse continuava sendo o mesmo endereço cadastrado. Ao que ele me respondeu que seu sistema estava fora do ar, reiterando o pedido.
Eu, que já começava a ficar desconfiado com o rumo da conversa, disse que se o sistema estava fora do ar, não adiantaria lhe dar o endereço. Seria melhor que ele ligasse mais tarde.
Magicamente, o sistema começou a funcionar e ele passou a confirmar o endereço, por partes.
Terminada a confirmação do endereço, o gentil funcionário perguntou-me se o número do cartão de crédito continuava sendo o mesmo.
Ao que respondi perguntando, já com a famosa pulga atrás da orelha, porque isso lhe interessava, já que não se tratava de uma renovação de assinatura.
Na maior cara dura, o sujeito me disse que para “reativar” a entrega, precisaria da confirmação do número do cartão de crédito.
Sentei-me na cama e disse algo como:
- Peralá, mermão !!! Que história de reativação é essa ? Você não me disse que pretendia me entregar alguns exemplares que ficaram faltando por um erro no cadastro ?
E o moçoilo, no maior cinismo, explicou:
- Então, sua assinatura não foi renovada por um erro no cadastro, e vamos reativá-la...

Que saudades do tempo em que os Mesquita dirigiam o Estadão ...

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Orgulho Gay


NuancesOrgulhoGay.wma - Grupo Nuances

Esse é um jingle que foi veiculado pela Rádio Ipanema em homenagem ao público gay.

Prefiro deixar os comentários para vocês ...

Corajosos anônimos (um manifesto)

Nesses pouco mais de três anos de vida, o Arguta Café recebeu apenas dois comentários de anônimos (fora as mancadas iniciais dos amigos que não sabiam como se identificar).
O primeiro fez acusações e ameaças, chamando-me explicitamente de covarde. O segundo, só acusações, sem ameaças, e desafiou-me a ter “coragem” de publicar o comentário.
É no mínimo curioso alguém que comenta anonimamente cobrar coragem.
O primeiro (eu sabia de quem se tratava) queria me agredir justamente porque eu havia me colocado como um obstáculo a um seu ato de covardia. Estava coberto de razões para manter-se incógnito.
Quanto ao segundo, não tenho idéia de quem seja e nem de qual de suas neuroses andei cutucando.
Fato é que o Arguta vem se mantendo um espaço de livre opinião. Não implementei nenhum dos mecanismos de restrição de acesso ou de filtro de comentários. Até o momento, nunca censurei qualquer comentário.
Uma única vez em toda a história do blog encontrei-me diante de um dilema. Havia feito uma postagem sobre um momento difícil da vida de um de meus filhos e uma amiga fez um comentário muito duro, em minha opinião totalmente descabido, que poderia magoá-lo.
Depois de muito pensar resolvi apagar a postagem e os comentários, e tomei a decisão de não mais postar assuntos que pudessem, de alguma maneira, expor outras pessoas queridas.
Não encarei como um ato de censura. Foi uma revisão de conceito, fruto do “amadurecimento” como blogueiro. Mas entendo que alguém possa considerar como censura.
Pretendo manter o Arguta assim. Livre e aberto para receber velhos amigos, amigos novos, curiosos e, eventualmente, desafetos (que, por sorte, tem sido raros).
Assim como pretendo seguir expressando-me com liberdade ciente de que, com bem dizia a minha avó, “às vezes quem diz o que quer, escuta o que não quer”.

domingo, fevereiro 08, 2009

E no Vestiário Masculino...

Ricardo, o romântico, abre seu coração lá no Vestiário Masculino.

Privacidade


Tenho um amigo gaúcho, que mora em São Paulo.
Casado. Cinco filhas.
Mora num bom apartamento, reformado para atender às necessiades da família.
Um cômodo da casa chama a atenção: o banheiro.
Espaçoso, com banheira, TV, equipamento de som, uma pequena poltrona e conexão wireless.
Perguntei-lhe a razão de tamanho investimento no conforto do banheiro.
E a resposta:
- Tchê ... é o único lugar da casa onde consigo ter um pouco de sossego e passar um tempo comigo mesmo ...
É ... privacidade é coisa rara hoje em dia.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Alma vestida

Ah ... alma linda
Que de tão pura me cativa
De tão brilhante
Me emociona
E a cada instante
Que não finda
Reaviva
Meu pensar
Nessa alma diferente
E sem anseios
Decorada ternamente
Por um belo par de seios

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Verdades, mentiras e omissões


Uma amiga minha confessou-me outro dia que, revendo seus relacionamentos do passado, concluiu que havia cometido erros tolos.
O principal deles, segundo ela, foi esconder coisas que não eram importantes, mas que poderiam ser mal interpretadas.
Situações como: ela está com o namorado, um amigo liga no celular, ela não atende e comenta com o namorado que era uma amiga que ela não queria atender; ou recebe um torpedo de um amigo carinhoso e apaga rapida e nervosamente para que o namorado não veja.
Como essa amiga é bastante afetiva e popular, imagino a ginástica que fazia para evitar cenas de ciúmes (prováveis) dos namorados.
Como nós homens sabemos o quão tonto somos, mantemos o desconfiômetro permanentemente ligado.
Atitudes como essa ativam nosso centro paranóide e passamos a desconfiar de tudo.
Aí, não há relacionamento que aguente.
Essa amiga, felizmente para ela (e para os futuros namorados), se deu conta da bobagem que estava fazendo. Com a prática (é difícil ser assertivo), vai vivenciar relações melhores.
Mas lembrei disso porque deixei um recado no Orkut de uma outra amiga.
Do meu ponto de vista, nada comprometedor.
O recado foi sumariamente deletado.
Ai lembrei de uma terceira amiga, que não podia ser "vista" conversando comigo no MSN, porque o namorado morria de ciúmes. Teve que desistir de uma amizade que, modéstia às favas, lhe fazia bem.
Meus caros, uma relação que precisa deste tipo de atitude para se sustentar não vai durar muito. E, se durar, pior para os dois.
Eu realmente acredito que a honestidade e a liberdade são fundamentais para um relacionamento.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

domingo, fevereiro 01, 2009

Pensamento de final de domingo

Conversando com a Ti sobre um livro que ela está lendo (ando terceirizando a leitura ultimamente), fizemos uma reflexão interessante.

Pessoas em movimento costumam estar muito mais preocupadas com o ponto de chegada do que com o caminho em sí.

(a vida é o que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos - J.L.)


ps - o livro é "A Elegância do Ouriço"

Enquanto isso, no Vestiário ...

Luiz registra suas reflexões após um final de semana na praia, lá no Vestiário Masculino.