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sábado, novembro 21, 2009

Sobre propaganda

Um comentário curto sobre propaganda ...
Na vitrine da Timberland do Shopping Higienópolis algo como "se você não for FAST vai acabar sendo FOOD" (em inglês no original).
E alguém achou a sacada tão bacana que a frase está registrada (TM).
Na TV, um comercial, creio que do FOX, onde um cara procura o médico para reclamar do efeito colateral do remédio: voz fina. O médico levanta e leva o cara para o interior de um FOX que se encontra surrealisticamente dentro do consultório.
O cara se esquece do problema da voz, encantando com os detalhes do FOX.
Quase engraçado. Fico imaginando como seria a estratégia de comunicação.
Ok .. estou ficando um velho rabugento e saudosista, lembrando do início dos anos 80 quando o Ênio Mainardi e sua equipe na Proeme criavam campanhas solidamente embasadas por conceitos fortes para posicionamento dos produtos como "bons amigos merecem Smirnoff" e "Tabacow, uma base de carinho".
Lembro do filme de lançamento de uma nova versão de Bonzo (comida para cães):
- Auuuuu ! ... agora o que era Bonzo ficou mehor ...
Naquela época, a propaganda realmente explicava, convencia e motivava, de forma memorável.
E eu gostava.
Rabugento e saudosista ...

9 comentários:

Barbarella disse...

Tenho um sério problema com as propagandas de hoje em dia..
São tão medíocres!!!
E olha que eu ainda não estou rabugenta e saudosista!!! imagine daqui em tempo!!!
Acho que a questão nos escritórios de publicidade é a mesma dos escritórios de arquitetura....
Você contrata o nome apenas...quem vai fazer sua companha ou projeto é um bando de muleques que acabaram de sair da universidade....e não aquele fudidão....mas você paga o preço da assiantura, do peso do nome....
Aí somos atacados por essas campanhas ridículas!

Não somos rabugentos.... exigentes talvez.....
Bjos e bom findi!

Anne M. Moor disse...

E a propaganda dos cobertores Parayba??? Lembras? Ou era antes do teu tempo???? :-)

Propaganda e humor inteligente são peças raras hoje em dia!!

Beijo (Tbm velha e rabugenta)
Anne

A.Tapadinhas disse...

O nossos poetas para viverem sempre precisaram da publicidade. Por exemplo, Ary dos Santos, "Minha lã, meu amor" ou Alexandre O´Neil, com BOSCH É BOM. Fazíamos um trocadilho obsceno: Boche é brom!

Num alerta aos banhistas mais incautos:

HÁ MAR E MAR,
HÁ IR E VOLTAR.

A publicidade a financiar os poetas!

Abraço,
António

The Blues Is Alright disse...

Eu prefiro as propagandas que não mostram tetas com gelo.

Carla P.S. disse...

Concordo.
Apesar de não ter visto criticamente muitas das coisas que tu viu, acho que os desenhos animados eram feitos com mais carinho e pra crianças mais inteligentes.
Hoje virou tudo uma coisa artificial, esboço do que um dia foi original e bom aos sentidos.
Obs: não existe idade pra ser rabugenta e saudosista.

Luna Sanchez disse...

Tem lugar para mais uma rabugenta?

É por "coisas assim", que me apetecem "coisas assim", quando as vejo :

http://www.youtube.com/watch?v=KQbWQ4ifCxg&feature=related

Beijos, Flavio. Dois.

ℓυηα

Denise disse...

Idem ,idem rabugentissima e com muitas saudades rsrs
inclusive de vc (sorrindo)

Érica Martinez disse...

ai, eu tb tô.

cristinasiqueira disse...

Oi Flávio,

Das atuais fico com aquela das havaianas (2 ou 3 anos atrás).E só.
Dai Anne Moor relembra a da Parayba.
As propagandas eram verdadeiras peças de arte.
Passo.

Beijos,

Cris