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domingo, julho 29, 2007

The Wall



O eterno e o efêmero...
Quem decide ? O que define ?
Tudo vem, tudo passa, pouco fica ...
Ao sabor de irreverente metonímia
A fome dos olhos míopes
Da alma infestada
Da verve embotada
Pela força do poder alheio
Conferida a revelia
E quando amanhece
O dia só será novo
Se te disserem ?
E o que vem, se passa ou fica ...
Quem confirma teu desejo ?
Onde foi parar
O sopro manco do realejo ?
Mas a arte, a verdadeira arte
Essa sim ...
Talvez o tempo diga
Se alguém quiser assim

11 comentários:

Anne M. Moor disse...

A madrugada te inspira!!! As eternas e necessárias incertezas...

Udi disse...

Uau!

Érica Martinez disse...

notívago, hã?
amei a parede!
(e o texto, course!)

disse...

Tem, sempre no minimo duas maneiras de transpor, bater de frente e arrebentar(se), ou desviar...
À luz do sol tudo fica mais simples e fácil.
Bj.

disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
disse...

Efêmero, mas sustentável.
Consistente enquanto não evapora....

disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

O que é arte sempre fica...Seja por sua beleza, seja pelos diferentes significados encontrados em cada expectador.

Inspirador!

Ernesto Dias Jr. disse...

Lar, doce lar...

Ju disse...

Uau! Essa é parede que mencionou?

Flavio Ferrari disse...

Yep !