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quinta-feira, abril 02, 2009

Mind set

Vai acontecendo e a gente nem percebe.
De repente, aquela relação bacana, onde cada gesto e cada olhar era motivo de sorriso, as mancadas recebidas com bom humor, os carinhos provocando arrepios, se desgasta.
E você se percebe a chatisse em pessoa.
O bom vira default. O resto é motivo de encrenca.
- Você mudou ! - é a grande desculpa.
Mas quem mudou ?
Vamos dar um desconto para começos de relacionamento. São um caso a parte, quando a gente ainda não conhece a pessoa, projeta nela todas as nossas expectativas e ela fica definitivamente maravilhosa. Depois de uns 6 meses, acha que ela mudou quando, na verdade, passamos a conhecê-la.
Estou falando da fase seguinte. Relacionamentos mais longos e estáveis.
E aí, "você mudou" pode valer para ambos.
Mas há pouco que podemos fazer sobre as mudanças do outro.
E muito a respeito das nossas.
Pelo menos, da nossa atitude mental (mind set, em psicologuês gringo).
Tente lembrar de como sua mente estava organizada antes. De como você vivia seu relacionamento.
E faça uma experiência. Aperte o botão de "reset".
Ponha de lado o passado recente e as últimas discussões. Resgate a imagem original de seu par e os sentimentos gostosos daqueles primeiros momentos.
Deseje, com alma, viver aquilo novamente e rejeite o "mind set" atual.
O resultado pode ser supreendente.
A parte chata é que o outro "mudou", e ainda estará vivendo a realidade recente do relacionamento.
Tenha paciência, resistência à frustração.
E compartilhe essa idéia.
Mostre o brilho novo (renovado) dos seus olhos e pergunte:
- Você não quer também ?
Se não funcionar, pelo menos você se divertiu tentando.


(imagem retirada de algum blog por aí, sem referência de fonte)

10 comentários:

Anônimo disse...

estou com o "standy by" apertado há dias...

não dá pra "resetar"
!

Anne M. Moor disse...

E será que vale a pena resetar? Sei não...

Amélia disse...

Xiii... To achando que é minha vez de fazer um reset...

Pelo menos sei bem com quem posso aprender!!

Beijos

Ernesto Dias Jr. disse...

Danei-me.
Resetei, enchi-me da velha sensação, comprei uma flor e cheguei perto dela.
Apliquei a mesma cantada de maio de 1985.
Tô com a orelha doendo até agora.

Solange Maia disse...

Flavio,

Esse empenho na reconstrução é muito bacana... se houvesse mais tolerância provavelmente muitos casais ainda estariam se amando...

SIM.
Vale a pena.

Gostei.
Você é mesmo demais.

Beijo,

Solange

http://eucaliptosnajanela.blogspot.com

Ava disse...

Flávio, um belo texto/discurso...
Mas quando isso começa a contecer, é o sinal latente que o amor/paixão acabou.
Claro que vale todas as tentativas de ressuscitar esse sentimento, mas é uma tentativa na maioria das vezes inglória.
Em alguns casos pode até prevalecer o comodismo, e para não partir para uma nova e desconhecida vida, há um faz de conta que mudou, mas isso não dá pra segurar por muito tempo...
Não há solução mágica, é partir pra outra com o que resta de respeito e amor próprio!

Não sou pessimista. Apenas realista!

Beijos!

Érica Martinez disse...

Queria discorrer mais sobre o assunto, mas a hora ainda não me permite organizar os assuntos no meu cérebro de modo a me expressar de maneira compreensiva, então, vou de Calvin:

"A força para mudar o que eu posso, a inabilidade para aceitar o que eu não posso, e a incapacidade para perceber a diferença."

Udi disse...

FF, quando durar tempo suficiente prá tanto, prometo que vou tentar.
;)

Solange Maia disse...

Flávio,

Já a alguns dias quero vir aqui agradecer a visita que fez lá no cantinho que fiz prá minha pequena... mas entro aqui e me perco em suas palavras e sentimentos...

Mas adorei sua visita, viu ?
E também estou pensando em escrever a quantia que preciso e entregar a alguns donos de loja por aí... risos... eles são demais !!!


Beijo especial,

Solange

http://eucaliptosnajanela.blogspot.com

e intimamente :
http://bebelaemcontagotas.blogspot.com

Luna Sanchez disse...

É uma questão de ajuste, de juntar o nome à pessoa (literalmente). Passado o encantamento fantasioso inicial, e a sensação de que o coração bate na garganta, a cada sorriso do outro, fica alguma coisa bacana, se tivermos sorte.

Um beijo,

ℓυηα