Anne falou do sódio lá no
Life..Living.
Inspirou-me a comentar o óbvio: nossa espécie sofre de desequilíbrio galopante altamente contagioso.
O Rodrigo diria "fodemos o mundo como a nós mesmos".
Eu, que sou mais light, prefiro afirmar que "inconformados com as limitações de nossas condições naturais buscamos alternativas para superá-las, afetando o equilíbrio sistêmico".
Fato é que o que chamamos de equilíbrio é um processo dinâmico.
Os movimentos reativos às nossas ações sobre nós memos e o mundo são uma resposta a nossas interferências em busca de um novo ponto de equilíbrio.
Como as interferências são muitas e constates, o dinamismo do processo assusta.
E vai ficando pior, porque tentamos consertar, interferindo mais.
Há que assumir: o futuro não é mais como antigamente, e não será.
Somos mais de 6 bilhões de humanos em todo o planeta, quando 600 mil seria um número bem mais razoável.
Qualquer solução sistêmica séria em busca do equilíbrio planetário implicaria em uma drástica redução da população (se não como ato, como consequencia).
Basta ver que, se não fizermos nada, isso acontecerá "naturalmente".
Claro que, como fica difícil aceitar isso, buscamos sustentar o desequilíbrio.
E, sem fazer juízo de valor, acho que vamos conseguir por muitos anos, talvez séculos.
Enquanto isso, podemos nos distrair trazendo o conceito para nosso mundo particular, e matar o tempo analisando nossos desequilíbrios sustentáveis.