Morreu o ator Norton Nascimento. Lí no Estadão de hoje. Numa nota de meia página, o jornal descreve tudo que ele fez. Nenhuma linha sobre quem ele era.
A frieza dos jornais vai dizer o que? Que para chegar ao estrelato enfrentou as amargas pressões do meio? Que o preconceito impera e que ele teve dignidade de enfrentar de peito aberto?
O que lamento é que pensei sempre nele para viver um certo periodo da vida do meu personagem principal em "O VENTO QUE LEVA AS VENTURAS E DESVENTURAS de TONHÃO DA FONSECA".
Ernesto, inspiraaaaaaado! Tanto quanto você, Flávio, que, parece, foi também tomado pelo clima de Natal e das retrospectivas de final de ano... Na verdade, poucos sabem quem somos nós, não é mesmo? O ser humano não é lá tão bonito assim que todo mundo possa enxergar sem assustar-se e não é todo mundo que está preparado para ver e aceitar que não somos perfeitos... A mídia não 'prega' ilusão? Então, fizeram direito o seu trabalho... (já estou com saudades!) Beijão!
A nossa história está escrita nas inúmeras relações da nossa vida, visões divergentes de um mesmo ser. A sintese de nossa vida não está na cronologia de nossos atos mas nos sentimentos que despertaram.
A experiência tem me mostrado que as pessoas realmente prestam mais atenção nas nossas "realizações" do que em quem somos de fato. O que eu posso dizer é que quando nos permitimos olhar nos olhos e ver quem está alí, muitas supresas interessantes podem acontecer ...
...nossa consciência não nos deixa acomodar. Inimigos? A mim, parece que os homens são mais dados a raciocinarem assim belica e estrategicamente acerca dos "inimigos" (não é julgamento! vivas às diferenças!) Eu tenho certeza que tem um monte de gente que não gosta de mim, que me reprova, etc e vice-versa, mas não penso que sejam "inimigos" (mesmo os palmeirenses, são apenas adversários. Hoje, na distância dos meus quase 50, percebo mais claramente que - na maioria das vezes - o grande inimigo era euzinha mesma!
(afe! que comentário mais "na contra mão"! Não costumo discordar de você, master!)
Quantas idéias nos ocorrem durante um dia normal ? Nem boas, nem más ... são fugazmente interessantes. Registrar, partilhar, deletar ... discutí-las com alguém ao lado da máquina de café do escritório ... ou seu equivalente no universo digital: postar. Para isso está Arguta Café.
16 comentários:
Neste momento, se eu fosse escrever sobre a minha morte, também só haveria linhas sobre minhas atividades diárias.
Faz pensar, né Flávio...
Os amigos, que sabem quem ele era, estão muito consternados.
Eu o conhecia e te garanto que foi um grande amigo!!
bjs
O necrológio foi escrito por quem não o amava.
O amor rasga nossos currículos, graças a Deus.
É fato Ernesto.
O importante é o que guardamos em nossos corações.
bjs
A frieza dos jornais vai dizer o que? Que para chegar ao estrelato enfrentou as amargas pressões do meio? Que o preconceito impera e
que ele teve dignidade de enfrentar de peito aberto?
É exigir demais desta sociedade!
O que lamento é que pensei sempre nele para viver um certo periodo da vida do
meu personagem principal em "O VENTO QUE LEVA AS VENTURAS E DESVENTURAS de TONHÃO DA FONSECA".
Vai ser dificil encontrar um tipo semelhante.
Ernesto, inspiraaaaaaado!
Tanto quanto você, Flávio, que, parece, foi também tomado pelo clima de Natal e das retrospectivas de final de ano...
Na verdade, poucos sabem quem somos nós, não é mesmo? O ser humano não é lá tão bonito assim que todo mundo possa enxergar sem assustar-se e não é todo mundo que está preparado para ver e aceitar que não somos perfeitos...
A mídia não 'prega' ilusão? Então, fizeram direito o seu trabalho...
(já estou com saudades!)
Beijão!
passei só prá deixar 1 beijo antes de ir pro Natal na praia com os queridíssimos progenitores (olha minha cara de feliz!)
Mas essa perguntinha de quem a gente é... ???¿¿¿ coisa difícil isso, né?
A nossa história está escrita nas inúmeras relações da nossa vida,
visões divergentes de um mesmo ser.
A sintese de nossa vida não está na cronologia de nossos atos mas nos sentimentos que despertaram.
A experiência tem me mostrado que as pessoas realmente prestam mais atenção nas nossas "realizações" do que em quem somos de fato.
O que eu posso dizer é que quando nos permitimos olhar nos olhos e ver quem está alí, muitas supresas interessantes podem acontecer ...
Sim Flávio: olho no olho
desnuda, revela, assusta
e tranquiliza.
Face to face...
E as coisas do mundo continuam sendo escritas pelos estagiários!
por isso aquela frase do Oscar Wilde, postada pela É!rica no She, me pegou: "Tenho amigos para saber que sou"
... e inimigos para não me acomodar ...
...nossa consciência não nos deixa acomodar.
Inimigos? A mim, parece que os homens são mais dados a raciocinarem assim belica e estrategicamente acerca dos "inimigos" (não é julgamento! vivas às diferenças!)
Eu tenho certeza que tem um monte de gente que não gosta de mim, que me reprova, etc e vice-versa, mas não penso que sejam "inimigos" (mesmo os palmeirenses, são apenas adversários.
Hoje, na distância dos meus quase 50, percebo mais claramente que - na maioria das vezes - o grande inimigo era euzinha mesma!
(afe! que comentário mais "na contra mão"! Não costumo discordar de você, master!)
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