A frase é do Tolis, meu amigo grego.
Traduz com rara felicidade o momento atual, no mundo empresarial.
Olho à minha volta e vejo executivos tentando fugir das ameaças do futuro, perseguidos.
É como eu costumo dizer: o futuro já não é mais como antigamente.
Antes, o futuro era algo que ainda iria acontecer, cheio de promessas e oportunidades.
Agora, a sensação generalizada é a de que o futuro é um trem que partiu quando haviamos descido para comer um sanduiche.
Ficamos alí, plantados na plataforma, cercados pelas ameaças, cientes de que o único lugar seguro é dentro do trem.
Uma multidão apavorada tenta deixar a estação do presente em busca de um Taxi-virtual que transporte até a próxima parada.
quarta-feira, junho 25, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
9 comentários:
E em nenhum momento isso fica mais claro que depois de uma apresentacao de Google na ARF, em New York...
É uma sensação um tanto qto assustadora pra quem a deixa tomar conta... Tem os que ignoram solenemente o trem...
Wow! Mais uma pegadinha do tal consciente coletivo! Tenho andado em looping pensando nisso: "se correr o bicho pega e se ficar o bicho come", como não ficar ansioso assim?
Que boa lembrança a do Tolis!
...tive bons chefes na vida corporativa.
Há também os que se sentem aliviados por perdÊ-lo!
bjs
Um trem que partiu... Hum! Parece que é o futuro que foge de nós... Com ou sem aquele automóvel do cientista louco, talvez haja um "Regresso ao Futuro"...
Abraço.
António
Lembremo-nos, sempre, das palavras de Mário Quintana:
Porque nos preocupamos tanto com o futuro, se é o passado que nos atropela e mata?
Ou como diz Diana Corso "Dessa forma, o passado deve ser visto mais como uma história que nos contamos do que uma que vivemos, ele é sempre literatura, embora somente muito poucos saibam escrevê-la."
Postar um comentário