Numa palestra que acabo de assistir sobre o perfil dos líderes, ministrada por um professor da Fundação Don Cabral, comentou-se um ponto que está em moda: o líder deve ser "verdadeiro".
Deixo as implicações dessa afirmação para os comentários dos leitores.
Mas chamo a atenção para uma ressalva interessante feita pelo tal professor: melhor um verdadeiro falso do que um falso verdadeiro.
Ele mesmo deu-nos um excelente exemplo desse paradoxo, lembrando das famosas flores de plástico, muito em voga durante os anos 60 e assumidamente "fakes", comparando-as com as atuais imitações (quase perfeitas) de flores naturais dos anos 2000.
Eu prefiro as rosas de plástico azul.
10 comentários:
Interessante! Lembrei-me de imediato de uma discussão entre um responsável da feira de artesanato e um velhote que fazia bonecos de barro à mão, toscos, naif, com cores berrantes, estás a ver o género, a quem não queriam deixar entrar na feira, porque consideravam que os bonecos não tinham qualidade. Estavam já autorizados aqueles bonecos industriais feitos na China e Taiwan, muito lisos e bonitinhos...
todos iguais...
Eu prefiro os toscos. :)
Abraço.
António
Eu prefiro esse sorriso gostoso!
Já tava com saudades!
bjs
E como você diferenciaria as pessoas que são verdadeiramente falsas das que são falsamente verdadeiras?
Eu também prefiro as verdadeiramente falsas (sabemos com quem lidamos), mas ainda restariam as verdadeiramente verdadeiras e as falsamente falsas, o que dificultaria um pouco...
Gostei da discussão e amei a foto.
Saudades!...
Tênue a linha das coisas
entre o falso e o verdadeiro
a verdade só vem a tona
quando se põe o tal dinheiro
verdadeiros verdadeiros, por favor!
Que nem gente mesmo, querendo parecer "muito verdadeiros", "muito humanos", "muito competentes", "muito de bem com a vida" ficam um tanto falsos...
Perfeitos!
Argh!
Graças a Deus que a perfeição não existe e que nossas vidas estão cheias de "imperfeições"!!!!!!!!!!
Flávio,
Kd tu? Congelaste?????
"AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM"
Mas tambem nao têm perfume, Érica.
Ai, que brega. Mas verdadeiro.
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