Na adolescência percebi que precisava de respostas para seguir vivendo.
Tinha a consciência precoce de que a percepção humana (ou pelo menos a minha) não dava conta de entender a vida e os mistérios do Universo, mas necessitava de alguma aproximacão.
Decidi buscar onde outros haviam encontrado. Frequentei igrejas, centros espíritas, templos das mais diversas religiões e filosofias, desarmado, de coração aberto e mente arguta.
Foi uma longa e interessante jornada, sobre a qual prefiro não escrever, mas que estou pronto para contar a quem possa interessar, acompanhado de um bom café, vinho, chopp ou jogando bilhar.
Ao final, cheguei a uma conclusão, ou melhor, uma convicção, ou melhor ainda, uma sensação interessante: poderia escolher qualquer caminho para conectar-me com o Universo, desde que tivesse fé.
A fé, também descobri, é uma coisa bem diferente daquele fanatismo ou submissão tão comuns por aí.
Fé é simplesmente a ausiência total da dúvida.
E com essa fé escolhi uma forma bastante pessoal de conexão com a energia que anima o Universo.
É uma relação leve, divertida, instigante e curiosa, que segue me surpreendendo, sempre.
Como desta vez em que sofri um acidente durante uma palestra e arrebentei as costelas.
Dois dias depois, no pior momento da dor (antes do ortopedista receitar um remédio milagroso), enfrentei uma situação que resultaria num desfecho para a história que vem me aborrecendo nas últimas semanas.
Não fosse meu estado lastimável, minha reação teria sido outra. Mas não estava em condições de comprar uma briga, pois o destino havia minado meu espírito bélico.
Limitei-me a aceitar com resignação a provocação, já que o orgulho não encontrou respaldo para manifestar-se.
Foi a Ti quem me chamou a atenção ...
- O Universo sempre arranja uma forma de proteger, de um jeito ou de outro ...
Nesses anos em que estamos convivendo, ela já teve a oportunidade de observar como funciona essa relação curiosa.
Não sei se ela está certa, mas sei que o resultado foi positivo. Brigas de dinossauros não tem vencedores, tem sobreviventes. Mas nem sempre consigo convencer minha amigdala cerebelosa disso.
Para resumir, a dor já diminuiu, meus problemas momentâneos adquiriram outra perspectiva e devo voltar ao meu habitual estado de espirito (como diria minha avó, espírito de porco).
sábado, outubro 02, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Bom saber que está melhor.
beijooo.
Ter abandonado o sentimento bélico já foi surpreendente! Certamente já está abadonando o dito "espírito de porco"...
Melhoras! E Fé.
Intenso.
Prazer, ΛмeвΛ!
Melhoras!
e o universo conspirou...bem vindo de novo!
os espíritos de porco são os melhores, rs.
bj
Oi meu querido,
Que bom que está melhor.
Melhor ainda é ler você e perceber esta sua energia e fé.
Domingo feliz pra você Flavio.
Beijos
OIe!!
Bom domingo!
ΛмeвΛ
estou com a Ti e não abro !!!
beijo
sim! neurolinguística! com uma certa adição de pedras, banhos rituais e velas, resgatei meus poderes ultimamente...E tudo dá certo no final!
Postar um comentário