Não sei se já contei para vocês, mas sou um "coolhunter". Ou pelo menos me contrataram como tal. Desde novembro do ano passado escrevo uma coluna denominada "Caçador de Tendências" para revista Marketing. Como imagino que nem todos os leitores do Arguta Café sejam também leitores da Marketing (e como estou ocupadíssimo preparando uma apresentação que tenho que fazer neste final de semana num evento no Uruguai), decidi publicar como postagem o artigo que mais gostei de preparar nesses primeiros 4 meses. Espero que gostem.
O AVATAR DO LÍDER
Os líderes do presente foram forjados no passado e personificam o arquétipo do herói, segundo as influências sócio-culturais de seu momento.
A geração que vem liderando empresas nos últimos 20 anos cresceu inspirada por heróis individualistas, onipotentes e infalíveis, com poderes sobre-humanos (Super-Homem e Mulher Maravilha) ou superdotados (Capitão América, Batmam), mesmo em suas versões humanizadas (Zorro, Nacional Kid).
Não é de se estranhar que ao terem a oportunidade de viver seu “momento de herói”, esses profissionais adotemcomportamentos correspondentes às suas referências infanto-juvenis.
Os heróis dos anos 80, que inspiram a nova geração, têm características distintas.
São gregários, falíveis e estão em formação. Espera-se que “evoluam” com suas experiências e que ajudem a equipe a evoluir. Nos momentos críticos, são capazes de combinar, de forma sinérgica, os poderes do grupo. São catalisadores.
Espera-se que reconheçam suas limitações e se disponham a superá-las, com a ajuda do grupo e de seu mentor. Sim, os novos heróis têm mentores, e respeitam o conhecimento e a experiência dos mais velhos.
Para quem não conhece, vale a pena assistir as sagas “Cavaleiros do Zodíaco” e “Dragon Ball Z”.
A década de 80 também acomodou um novo tipo de jogo para adolescentes, o RPG (Role Playing Game), um complexo jogo de equipe - em linhas gerais formada por um Mestre e um grupo de personagens (Dungeons & Dragons, Hero Quest).
O Mestre deve proporcionar desafios interessantes para o grupo que, por sua vez, precisa reunir as competências necessárias para superá-los. Os jogadores podem escolher um limitado número de atributos para seus personagens, que não são onipotentes, mas podem evoluir ao longo do jogo, adquirindo novas perícias.
O mestre proporciona as oportunidades para esse desenvolvimento, assim como administra os desafios em função do nível de evolução dos personagens. Todos estão comprometidos com um objetivo comum, que só pode ser alcançado por toda a equipe. É um exercício coletivo e orientado de superação.
“Caverna do Dragão” – inspirado no RPG Dungeons & Dragons – é o desenho animado síntese desse contexto determinante da tendência para novas lideranças, cujos cartões de visitas serão substituídos por Avatares.
E até que eles evoluam para as posições de comando, siga remodelando os velhos heróis em seu posto.
Considerando que Super-Homem e Mulher Maravilha passaram a fazer parte da Liga da Justiça, isso não deve ser impossível.
A geração que vem liderando empresas nos últimos 20 anos cresceu inspirada por heróis individualistas, onipotentes e infalíveis, com poderes sobre-humanos (Super-Homem e Mulher Maravilha) ou superdotados (Capitão América, Batmam), mesmo em suas versões humanizadas (Zorro, Nacional Kid).
Não é de se estranhar que ao terem a oportunidade de viver seu “momento de herói”, esses profissionais adotemcomportamentos correspondentes às suas referências infanto-juvenis.
Os heróis dos anos 80, que inspiram a nova geração, têm características distintas.
São gregários, falíveis e estão em formação. Espera-se que “evoluam” com suas experiências e que ajudem a equipe a evoluir. Nos momentos críticos, são capazes de combinar, de forma sinérgica, os poderes do grupo. São catalisadores.
Espera-se que reconheçam suas limitações e se disponham a superá-las, com a ajuda do grupo e de seu mentor. Sim, os novos heróis têm mentores, e respeitam o conhecimento e a experiência dos mais velhos.
Para quem não conhece, vale a pena assistir as sagas “Cavaleiros do Zodíaco” e “Dragon Ball Z”.
A década de 80 também acomodou um novo tipo de jogo para adolescentes, o RPG (Role Playing Game), um complexo jogo de equipe - em linhas gerais formada por um Mestre e um grupo de personagens (Dungeons & Dragons, Hero Quest).
O Mestre deve proporcionar desafios interessantes para o grupo que, por sua vez, precisa reunir as competências necessárias para superá-los. Os jogadores podem escolher um limitado número de atributos para seus personagens, que não são onipotentes, mas podem evoluir ao longo do jogo, adquirindo novas perícias.
O mestre proporciona as oportunidades para esse desenvolvimento, assim como administra os desafios em função do nível de evolução dos personagens. Todos estão comprometidos com um objetivo comum, que só pode ser alcançado por toda a equipe. É um exercício coletivo e orientado de superação.
“Caverna do Dragão” – inspirado no RPG Dungeons & Dragons – é o desenho animado síntese desse contexto determinante da tendência para novas lideranças, cujos cartões de visitas serão substituídos por Avatares.
E até que eles evoluam para as posições de comando, siga remodelando os velhos heróis em seu posto.
Considerando que Super-Homem e Mulher Maravilha passaram a fazer parte da Liga da Justiça, isso não deve ser impossível.
5 comentários:
Vais pra minha terra!!!!!!!!! Montevidéu? Aproveita e vê se te levam no Mercado do Porto...
Interessante o teu texto... Tenho vários alunos que jogam RPG e tentam usar a filosofia do jogo em suas aulas...
Isso explica muita coisa.
Meu herói sempre foi o Supermouse.
Invencível mas, ainda assim, um rato.
Em se tratanto de ratos e assemelhados eu preferia o BatPino, com seu inseparável companheiro o Karatê, que tinha tudo na manga menos uma pia de cozinha.
Mas meu heroi mesmo é o Pernalonga.
Mas e o super-normal Fudêncio da MTV? Será que é um super-idiota? Não acho.
Lú.
O meu herói é o Jaílton (será muito apego ao passado?)
Postar um comentário